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Canal Brasil celebra os 70 anos da atriz Louise Cardoso

Créditos: Divulgação

Nesta quinta, 17 de abril, a partir das 19h15, o Canal Brasil fará uma maratona em celebração ao aniversário de 70 anos da atriz carioca Louise Cardoso. A programação começa com a exibição de uma entrevista inédita no Cinejornal, apresentado por Simone Zuccolotto, e na sequência, o curta-metragem “Alô Tetéia”, de José Joffily, e os longas-metragens “Tia Virgínia”, de Fabio Meira; “Leila Diniz”, de Luiz Carlos Lacerda; e “Matou a Família e Foi ao Cinema”, de Neville D’Almeida.

Na entrevista inédita, Louise também comemora seus 50 anos de set de filmagem, desde a estreia em “Marcados para Viver”, de Maria do Rosário, em 1975. A atriz relembra suas experiências em filmes como “Leila Diniz”, e os recentes sucessos “Pérola”, de Murilo Benício; “Tia Virgínia”, de Fabio Meira; e “O Clube das Mulheres de Negócios”, de Anna Muylaert. Um dos assuntos explorados na entrevista para Simone Zuccolotto foi como o humor sofreu transformações ao longo do tempo. “Eu atravessei momentos muito ricos do cinema nacional e momentos terríveis, depois que a Embrafilme foi fechada, por exemplo. A primeira coisa que se falava sobre o humor era que ele não tinha censura, você poderia criticar quem você quisesse e falar do jeito que você quisesse. O humor era mais tranquilo, hoje em dia, não. Na época, muitos filmes de humor traziam certos preconceitos, mas revê-los agora foi bom. Acho que o ‘politicamente correto’ faz bem para as pessoas defenderem seus direitos”.

A Maratona Louise Cardoso apresenta o longa-metragem “Alô Tetéia”, que narra as aventuras de uma típica garota da zona sul do Rio de Janeiro, interpretada pela atriz, que resolve ir à praia, mas seu carro para de funcionar. Ela decide ir de ônibus e se envolve em várias confusões.

Em “Tia Virgínia”, Louise vive Valquíria, uma das irmãs de Virgínia (Vera Holtz). Ela se casou, teve filho, mora em outra cidade e se ausentou do cuidado com o dia a dia da mãe. Ao mesmo tempo, precisa enfrentar diversos problemas dentro de casa. Ao se reunir em um Natal com as irmãs Vanda (Arlete Salles) e Virgínia, as tensões entre elas aumentam.

“Leila Diniz” Ã© uma cinebiografia sobre a artista (1945-1972), interpretada por Louise Cardoso. O filme conta a história de vida de uma das atrizes brasileiras mais lendárias e que quebrou paradigmas da sociedade da época. A atriz morreu aos 26 anos, em um acidente aéreo.

A Maratona Louise Cardoso termina com a exibição de “Matou a Família e Foi ao Cinema”. Dividida em cinco pequenas histórias, a narrativa acompanha um jovem que vai ao cinema assistir a quatro curtas-metragens, entre eles um sobre duas mulheres, interpretadas por Louise Cardoso e Claudia Raia, que deixam seus maridos para viver um caso.


Maratona Louise Cardoso - 70 Anos

Horário: Quinta, dia 17/04, a partir das 19h15

Cinejornal - Inédito

Horário: Quinta, dia 17/04, às 19h15

Apresentação: Simone Zuccolotto

Alô Tetéia (1978) (10ʼ)

Horário: Quinta, dia 17/04, às 19h30

Direção: José Joffily

Classificação: 16 anos

Sinopse: De forma bem-humorada, o filme narra as aventuras — ou desventuras — de uma típica garota da zona sul do Rio de Janeiro que decide ir à praia, mas seu carro não pega. Decidida, ela vai de ônibus e se mete em mil confusões.

Tia Virgínia (2023) (98’)

Horário: Quinta, dia 17/04, às 19h45

Classificação: 12 anos

Direção: Fabio Meira

Sinopse: Virgínia nunca se casou e nem teve filhos, foi convencida pelas irmãs a deixar a vida que tinha para cuidar dos pais. O filme se passa em um único dia, quando Virgínia se prepara para receber as irmãs Vanda e Valquíria, que viajam para celebrar o Natal.

Leila Diniz (1987) (101’)

Horário: Quinta, dia 17/04, às 21h25

Direção: Luiz Carlos Lacerda

Classificação: 16 anos

Sinopse: Biografia da estrela lendária Leila Diniz (Louise Cardoso), nascida em 1945, filha de um casal de comunistas. Leila foi criada para ser única e indefinível. Causou escândalo e polêmica (teve vários namorados), quebrou tabus (surgiu grávida na praia) e brilhou como artista. Sempre provocando, foi diversas vezes presa pelo governo militar, que a considerava subversiva. Aos 26 anos, logo após ter tido uma filha, morreu num trágico acidente de avião quando voltava de um festival de cinema na Austrália, em 1972.

Matou a Família e Foi ao Cinema (1969) (78’)

Horário:  Quinta, dia 17/04, às 23h05

Classificação: 18 anos

Direção: Júlio Bressane

Sinopse: Um rapaz mata os pais a navalhadas e vai ao cinema. Márcia, uma jovem rica e insatisfeita, aproveita uma viagem do marido para ir até sua casa de Petrópolis, onde recebe a visita de uma velha amiga, Regina. Entre outras histórias.

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