Último episódio de “Rainhas Além da Avenida”, comandado por Erika Januza, vai ao ar na sexta (07), no GNT
Sabrina Sato (na primeira foto) e Fabíola de Andrade (na segunda foto) com Erika Januza. Crédito: Ique Esteves
Sabrina Sato - rainha de bateria de duas grandes escolas de samba, Vila Isabel, onde desfila há 15 anos, e Gaviões da Fiel, há mais de 20 anos - e Fabíola de Andrade - da Mocidade Independente - são as convidadas do último episódio do programa “Rainhas Além da Avenida”, comandado por Erika Januza. Elas estarão juntas no GNT na sexta, dia 7, às 21h, e no dia seguinte no Globoplay Premium. Ao longo do programa, Erika também anuncia sua despedida do cargo de rainha de bateria da Unidos do Viradouro e mostra o seu último desfile ocupando a posição na escola de samba.
Na primeira parte do episódio, Sabrina e Erika conversam no barracão da Vila Isabel sobre o porquê de gostarem da maior festa popular brasileira, sobre experiências que já tiveram, desfiles, entre outros temas carnavalescos. “O segredo do nosso carnaval é esse: acho que gosta de carnaval quem gosta de gente. Para mim, o carnaval foi onde eu encontrei esse calor humano. Aqui na Vila Isabel, eu sinto um amor, como se eu estivesse na minha casa”, conta Sabrina sobre sua experiência em relação ao evento. “É assim que eu me sinto também”, concorda Erika.
“Acho que a gente reina sendo a gente mesma, a gente reina ouvindo muita gente, mas sem deixar isso penetrar na nossa alma. É tanta coisa que a gente escuta, só que eu finjo que não escuto. Porque isso não é verdade. O que é verdade é o que a gente sonha, realiza, quer, deseja. O que uma comunidade quer, deseja. O carnaval que é de verdade”, diz Sabrina. “A comunidade sempre me acolheu muito bem, um carinho que eu não tenho explicação. Se eu não sentisse todo esse amor, nada seria possível", complementa. Erika ainda acompanha um ensaio de Sabrina Sato.
Já na segunda parte do episódio, Erika vai à casa de Fabíola de Andrade, que conta sobre como chegou ao Rio, se tornou Musa e posteriormente Rainha da Mocidade. “Quando eu vim pro Rio e tive a oportunidade de ser musa, foi muito lindo. Eu fui musa (da Mocidade) em 2014, 2015 e 2016. Lembro que desde essa época sempre tive vontade e essa curiosidade de ser Rainha. Quando eu anunciei que ia ser Rainha que eu passei a frequentar mais a escola, que eu me apeguei demais à comunidade. Eu sempre fui apaixonada pela Mocidade, mas foi quando eu senti aquele sentimento de amor mesmo, sabe?”, conta a convidada. A apresentadora ainda acompanha os preparativos finais de Fabíola antes de irem ao ensaio.
Por fim, a última parte da atração mostra a própria Erika Januza, contando sua vinda ao Rio de Janeiro, para a série Suburbia, onde protagonizou uma personagem que vira Rainha de Bateria, algo que ela sempre sonhou em ser. “Desde que eu me tornei Rainha, eu tinha a preocupação de ‘como eu vou deixar meu nome nessa história?’. “Rainhas Além da Avenida” veio dessa coisa de eu querer homenagear mulheres em um outro lugar. Eu queria envolver as Rainhas de Bateria nisso que acabou virando esse programa. Depois que eu virei Rainha de Bateria, entendendo todas as demandas, eu tive ainda mais certeza de que não é sobre estar com pouca roupa e sambar. Representa muito mais, eu sou apaixonada por todos os lados do carnaval e eu precisava honrar isso”, explica a atriz.
Erika também mostra sua residência em reforma, fala sobre histórias de desfiles anteriores e comenta sobre seu último desfile como rainha de bateria da Viradouro, no carnaval de 2025. “Queria contar uma coisa pra vocês, que pouquíssimas pessoas sabem e agora estou compartilhando. Ano passado, a Viradouro me pediu o cargo e o cargo não é meu. Sou só um instrumento usado para representar um monte de gente, onde pude realizar um sonho, e, hoje, vocês vão acompanhar meu último desfile à frente da bateria da Viradouro. Vou fazer ele com muito amor, vou sentir muita saudade e eu fui muito feliz aqui”, explica Erika.
Produzida por José Junior e realizada pela AfroReggae Audiovisual, a série criada por Erika Januza e Vitor Carpe, tem direção de Jorge Espírito Santo.