Marcelo Tas entrevista Roberto Muylaert no Provoca desta terça (25/3)
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Na próxima terça-feira (25/3), às 22h, Marcelo Tas recebe Roberto Muylaert no Provoca, da TV Cultura. Engenheiro de formação, mas consagrado como jornalista e escritor, Muylaert foi secretário de Comunicação Social da presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso, presidiu a Bienal de São Paulo e organizou os primeiros festivais de Jazz do Brasil. Entre outros assuntos, ele fala no programa sobre o período em que atuou como presidente da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, e diz o que pensa sobre o lugar das revistas no mercado atual da comunicação.
Durante sua gestão na Fundação Padre Anchieta, Roberto Muylaert colaborou para a realização de programas clássicos que marcaram a história da TV Cultura, como Castelo Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua e X-Tudo. Perguntado por Tas sobre a diferença entre os modelos de televisão estatal e pública - caso da Cultura -, Muylaert responde: “as empresas estatais, de um modo geral, com exceções, elas são muito pouco eficientes, muito pouco criativas. Então, uma empresa estatal, em geral, é uma empresa chata. Agora, quando você põe uma empresa estatal na comunicação, que é multifacetada, onde muitas pessoas têm que fazer a coisa direito para dar certo, aí você vê que é impossível ter uma boa televisão estatal, com exceções. A TV pública é diferente. Na TV pública, você tem um conjunto de pessoas não subordinadas às regras da estatal, e podendo se responsabilizar por aquilo”.
Muylaert também atuou como publisher de importantes revistas da Editora Abril, como a Exame e a Veja. Falando sobre o papel da revista atualmente, o jornalista diz que “o problema, antes de mais nada, é a quantidade de espectadores ou de leitores. A Veja era maravilhosa porque tinha um milhão de leitores, de exemplares, e hoje um milhão de exemplares no mundo digital não é muita coisa”.
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