Frank Aguiar revela rituais com ayahuasca em casa: “Um sítio com um bosque divino, que comprei só para isso”
Daniela Albuquerque recebe Frank Aguiar no programa 'Sensacional' desta quinta-feira (30), exibido às 22h30, na RedeTV!. Aos 54 anos, trinta deles dedicados à carreira como cantor , compositor e instrumentista, o "Cãozinho dos Teclados" compartilha sua experiência ao fazer uso do ayahuasca, destacando como o processo contribuiu para seu amadurecimento pessoal e espiritual.
“Estava famoso, tinha poder, conflito com a vida, carreira, filhos, ex-mulher. Tinha tudo e não tinha nada. E foi essa consagração com a planta divina que expandiu minha consciência. Há dez anos que consagrei pela primeira vez, minha vida mudou. Resolvi minha vida”, afirma. “Geralmente gosto de consagrar na minha própria casa, tenho um sítio com um bosque divino, bem cuidado, que comprei só para isso. Faço com autorização”, completa.
Durante o bate-papo, Frank relembra a relação com as irmãs Simone e Simaria, que foram backing vocals em sua banda. Com bom humor, conta um episódio inusitado em que foi surpreendido pelas cantoras em em momento íntimo: “Aprontaram muito comigo. Uma vez, jogaram um balde de água fria na minha cama, porque eu estava namorando e fazendo barulho. Subiram pela parte aberta do quarto e jogaram água gelada em mim. Essas meninas judiaram de mim. Elas são atentadas, a Simone principalmente, mas a Simaria não ficava atrás. Sou muito grato pela passagem delas na minha carreira”, diz ele, recordando os sete anos de convivência com a dupla. “Houve aquele momento em que elas queriam contar a histórias delas, escrever a história delas, e a gente já estava se estressando”, revela.
Ainda na entrevista, Frank compartilha sua última conversa com o cantor e amigo, Reginaldo Rossi, que faleceu em 2013 devido à falência múltipla dos órgãos. Quinze dias antes do velório, ao visitá-lo no hospital, ouviu um desabafo emocionante do colega: “Ele me disse: 'Perguntei ao doutor: Se eu tivesse liberdade de fazer tudo o que gosto, livremente, quanto tempo eu teria de vida?' Ele disse que poderia ser um dia, uma semana, um ano, mas certamente a possibilidade de ter um resumo dos meus dias seria maior (...). Então, eu disse: 'Que me libere para fazer tudo o que me faz feliz perante a minha existência, mesmo que eu tenha que viver só mais um dia'”.