Foto: Ju Coutinho |
Cézar Maracujá e Rafael Portugal, respectivamente, protagonizam os personagens que dão nome a série de comédia ‘Cosme e Damião - Quase Santos’, novo Original Globoplay, já disponível na plataforma. Em dez episódios, disponibilizados de uma só vez no streaming, a trama acompanha as aventuras da dupla, que ora investe em uma ideia megalomaníaca, ora se vê em alguma enrascada em que eles mesmos se colocaram. O Original Globoplay, em parceria com o Multishow e com o Porta dos Fundos, traz o cotidiano do subúrbio e as relações de uma família multigeracional para além dos laços sanguíneos. Em cada episódio, uma nova história, com doses de carisma e humor. “A série nasceu dentro da minha casa, onde eu e o Cezar (Maracujá) pensamos nos personagens, com a ideia de serem dois amigos que vendem balas. O Damião é um cara muito aberto, muito livre. Já o Cosme é o equilíbrio dessa relação, é um cara muito empenhado, que corre atrás das coisas”, diz Rafael Portugal, ator, comediante e criador da série. “O Cosme é um grande sonhador e para ele tudo vai dar certo. É ele que traz as ideias mirabolantes para a história”, explica Cezar Maracujá, ator, comediante e criador da série. Na trama, a dupla frequenta a casa da Vó Nilza (Dhu Moraes), avó de sangue de Cosme. Ponto de encontro do bairro, o local está sempre de portas abertas para quem quiser tomar um cafezinho e comer um pedaço de bolo, ouvindo as suas histórias. É lá onde mora Katiadeise (Flávia Reis), a tia ‘pra frentex’ de Cosme e enteada de Nilza. A moça coleciona crushes pelo bairro e flerta com todos, inclusive com os amigos do sobrinho, como Dubai (Estevam Nabote), o faz-tudo da região. As visitas constantes da moto taxi Rebecca (Raquel Villar) prometem movimentar não somente o bairro, mas como o coração de Damião, que a tem como paixão platônica. Cria de Realengo, a jovem é neta postiça de Nilza e a ‘voz da razão’ quando a dupla de protagonistas comete algum deslize. Outros personagens também marcam presença na trama, como Golinho (Pedro Ottoni) e Pardal (Thelmo Fernandes). Golinho é o barbeiro da rapaziada. Até desempenha bem a sua função, o problema é quando resolve inovar. Já tentou ser jogador de futebol, mas, segundo ele, não conseguiu, porque estava na mesma peneira que Gabigol. Já Pardal é o segurança da rua, contratado pela associação de moradores de Realengo. Policial aposentado, também é um bom contador de causos e, do seu banquinho, situado ao lado da barbearia, ouve-se sempre uma história nova (ou repetida), como a escolta de Michael Jackson no Dona Marta em 1996. Criada por Cezar Maracujá, Rafael Portugal e Thaisa Damous, a série de comédia Original Globoplay ‘Cosme e Damião Quase Santos’ é uma parceria do streaming da Globo e Multishow com o Porta dos Fundos. Tem direção geral de Ian SBF, direção de Rodrigo Van Der Put e Vinícius Videla, direção artística de Caíto Mainier, redação final de Maurício Rizzo e roteiro de Joana Penna, Bruna Trindade, Gustavo Vilela e Matheus Mad. Entrevista com Rafael Portugal e Cezar Maracujá De onde surgiu a ideia de criar a série? Qual foi o trabalho de imersão para construir e desenvolver desde o início a ideia? Rafael Portugal e Cezar Maracujá: A ideia da série surgiu de vídeos antigos, que ja tinham para internet, com esses personagens que surgiram da nossa vivência de pegar trem e ônibus lotado quando íamos trabalhar. Vimos que eram carismáticos e decidimos tirá-los dessas esquetes e, de fato, construir as próprias histórias, bem mais leve e família dessa vez. Você e o Rafael nasceram e cresceram de Realengo. Por que escrever uma história que se passa em Realengo? Seria uma forma de resgatar memórias afetivas da infância? Rafael Portugal e Cezar Maracujá: A história se passa em Realengo. Nós nascemos e crescemos em Realengo, onde nos conhecemos e nos tornamos amigos. Mas ele está representando todos os bairros do subúrbio do Rio de Janeiro e do Brasil todo. É o nosso berço e ficamos muito felizes de estar propagando o nome do nosso querido bairro. Na trama, Cosme e Damião são muito amigos, diria que um é o eixo do outro. Essa relação de amizade ultrapassa a dramaturgia? Rafael Portugal e Cezar Maracujá: Ultrapassa sim, somos amigos há uns 16 anos. Trabalhamos em vários projetos juntos, frequentamos a casa um do outro, conhecemos as famílias. Vivemos muitas aventuras fora das câmeras, que, inclusive, nos ajuda diante delas, pois existe uma cumplicidade de ambas as partes que ultrapassa as câmeras. Como a trama traz cenas e toda uma ambientação bem presente no cotidiano carioca, como vocês acham que será o processo de identificação do público? Podemos dizer que é um suco de Rio de Janeiro? Rafael Portugal e Cezar Maracujá: Com certeza, é o puro suco do Rio de janeiro, e de todo o Brasil. Tudo o que se passa na série é reflexo das nossas vidas e das inúmeras observações ao nosso redor. Muitos episódios trazem piadas que estão em nossos textos de stand up. Sem dúvidas, a identificação é mais forte para quem mora no subúrbio, mas temos certeza de que todos vão se identificar, pois são histórias muito bem contadas. Quando menos espera, você se vê apegado aos personagens, pois temos a identificação de sentimentos também, como união, amor, amizade etc. O que o público pode esperar da série? Rafael Portugal e Cezar Maracujá: Pode esperar um humor leve, família e muito engraçado. É aquela serie que vai além das piadas, tem história de verdade, confusões familiares, amor, amizade, lição de moral e muito mais coisas. É um tipo de serie pra assistir com a família no sofá, com os amigos ou sozinho. |
‘Cosme e Damião - Quase Santos’, nova série de comédia do Globoplay, estreia hoje
Reviewed by Pablo
on
dezembro 05, 2024
Rating: