Em 'Mulheres Asiáticas' Gabriela Chibana e Teodora Oshima conversam sobre ancestralidade, beleza e liberdade
Jacqueline Sato, entre Gabriela Chibana e Teodora Oshima, em 'Mulheres Asiáticas' (Crédito: E! Entertainment/Divulgação)
No próximo episódio de MULHERES ASIÁTICAS, que vai ao ar na quinta-feira, 5 de setembro, às 23h no E! Entertainment, os mundos aparentemente distintos do judô profissional e da moda se entrelaçam de forma surpreendente. Gabriela Chibana, judoca olímpica brasileira, e Teodora Oshima, estilista e modelo trans, são as protagonistas de uma conversa leve, mas profundamente reveladora, onde descobrem mais afinidades do que imaginavam.
Gabriela Chibana, conhecida por seu talento nas artes marciais, representou o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, é sargenta do Exército e enfermeira. Sua história no judô começou ainda na infância, influenciada pelo avô, embora o amor pelo esporte tenha demorado a florescer. "Como era o sonho do meu avô, todos os meus primos eram obrigados a treinar. Comecei o judô com 4 anos. Por um lado, foi muito bom porque me construiu a vida toda. Mas eu só aprendi a gostar depois,” revela Gabriela. Ao longo de sua carreira, a judoca também aprendeu a lidar com a pressão de aparentar invulnerabilidade. “A questão de se mostrar vulnerável é um pouco ruim no esporte. Ainda mais luta, que você precisa combater. Você tem que mostrar que está segura, que é forte, que aguenta tudo. E eu acho que fui criando essa armadura.”
No episódio, Gabriela troca experiências e explora novas perspectivas ao lado de Teodora Oshima, uma estilista e modelo cuja trajetória na moda também desafia normas e expectativas. Vinda de uma família sem tradição no mundo fashion, Teodora sempre sonhou ser estilista e construir sua própria marca, um sonho que se concretizou, fazendo dela a primeira mulher trans asiática a se destacar na área. “Eu não sou um corpo padrão enquanto identidade feminina, então a minha moda é política porque eu sou um corpo político”, afirma Teodora. "Pela minha identidade, entendo que ocupo um lugar de pioneirismo, embora já haja outras meninas no mercado. No começo, foi um peso injusto, porque eu não consigo dar conta de todas as garotas trans. É muita responsabilidade.”
MULHERES ASIÁTICAS também aprofunda discussões sobre a construção da autoestima entre nipo-brasileiras e os desafios enfrentados com a fetichização da mulher amarela, destacando as formas como as convidadas desafiam estereótipos e redefinem as próprias narrativas.
Não perca as histórias inspiradoras de MULHERES ASIÁTICAS, quinta-feira, dia 05, às 23 horas, só no E! Entertainment.