Sob o comando de Rene Silva, ‘Não era só mais um Silva’ retrata histórias de Silvas famosos e anônimos

Foto: Globo/Divulgação

Mais de 20 milhões de brasileiros têm o sobrenome Silva. Só no Rio de Janeiro, são pelo menos 1,5 milhão. A partir do próximo sábado, dia 17, o empresário e ativista social Rene Silva conta a história de alguns desses Silvas no programa ‘Não era só mais um Silva’. Em cada um dos três episódios, Rene conversa com três outros Silvas, sendo um famoso e dois anônimos, com histórias e narrativas que se conectam. “Eu sou Silva por parte de mãe e parte de pai e, para mim, ser um Silva é sinônimo de persistência, resistência e esperança. É uma honra e uma alegria enorme poder contar a história de Silvas brasileiros na TV, indo nas suas origens, mostrando a força desse sobrenome por meio das histórias de pessoas reais. Quando falamos com os famosos, estamos mostrando a essência deles e muitas das suas vivências passam pelas nossas. As pessoas vão se identificar, se inspirar e se emocionar”, garante o apresentador. O cantor Xande de Pilares, que é Alexandre Silva de Assis; a influenciadora e empresária do ramo da beleza, Bianca Andrade Silva, Boca Rosa; e o cantor Toni Garrido, Antonio Bento da Silva Filho estão entre os convidados que vão contar sua batalha até se tornarem inspiração para tantos outros Silvas brasileiros. A trilha sonora é composta pelo MC Bob Rum, Moysés Osmar da Silva, funkeiro e autor do ‘Rap do Silva’, que revela como compôs um dos funks mais famosos do Brasil e dá voz a uma versão exclusiva para o programa. Orgulhoso de sua história, o cantor Xande de Pilares percorre, no episódio de estreia, os caminhos de sua infância no Morro do Turano, na Zona Norte do Rio, e mostra como driblou as dificuldades sofridas por tantos Silvas que vivem em comunidades. “Uma das maiores emoções foi estar na porta da primeira casa que morei, que caiu e assim comecei a buscar uma base para poder a projetar a vida. Não fui só eu que passei dificuldades para chegar na posição que estou. Essa coisa dos Silvas é muito bacana, porque todo mundo que tem Silva no nome vai se identificar. O programa vai me dar a oportunidade de mostrar meu lado verdadeiro, minha essência, a forma como enxergo a vida, conectado com a minha origem”, diz. A história do Xande se entrelaça com a de dois outros Silvas retratados no primeiro episódio: Suellen e Douglas. Mãe solo, Suellen Rosa da Silva mora atualmente em São Gonçalo, mas a história da sua família está marcada pela tragédia do Morro do Bumba, em 2010. Aos 8 anos, sua filha Laura Beatriz viu a casa em que morava com a avó desabar com a chuva. E hoje, aos 22, a menina faz intercâmbio nos Estados Unidos. Suellen é manicure, abriu um salão de beleza e luta diariamente para dar o melhor para seus três filhos. O sentimento de esperança é o que conecta as histórias de Xande e Douglas. Aos 25 anos, DG ou Da Silva sonha em ser reconhecido como músico. Nascido e criado em Oswaldo Cruz, berço da escola de samba Portela, Douglas seguiu os passos do pai, cantor e pandeirista, que levava o pandeiro e soltava a voz em todas as reuniões que frequentava. Depois de perder o pai em 2022, o jovem mora com dois dos seus cinco irmãos em Acari e já perdeu tudo o que tinha em duas enchentes. Ao programa, ele conta como a música o ajuda a seguir com otimismo e perseverança. ‘Não era só mais um Silva’ vai ao ar em três episódios para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e Sul Fluminense a partir deste sábado, dia 17, logo após a novela ‘Cheias de Charme’ e ficará disponível no Globoplay.