Estrela da Casa - Os próximos passos e música de Rodrigo Garcia

Foto: Globo/Manoella Mello

Dentro do confinamento, Rodrigo Garcia se destacou pelo carisma, alto astral e o sorriso no rosto. Representante do piseiro no ‘Estrela da Casa’, o cantor enfrentou Unna X e Lucca na “Batalha” da noite de ontem (28) e foi o menos votado do público, somando 16,65% dos votos. Agora, fora do reality, Rodrigo conta o que deseja para seus próximos passos: “Eu queria muito já entrar no estúdio e começar a gravar, né? Eu quero fazer show. Durante o programa eu falava muito que sentia saudade do público, de cantar para a galera, interagir, pular e dançar. Então, eu não sei o que a vida reserva para mim nesse momento, mas espero que sempre venha o melhor”. Na entrevista a seguir, conheça os planos de Rodrigo Garcia para a sua carreira e sua avaliação do jogo. Sua canção de “saideira”, uma releitura da música “Tem Café”, já está disponível e pode ser encontrada nas principais plataformas musicais. Entrevista com o cantor Rodrigo Garcia Se pudesse resumir a importância e a contribuição do ‘Estrela da Casa’ para sua carreira, o que diria?  O ‘Estrela’ não foi só um programa musical para mim, eu aprendi e evoluí como ser humano. Porque lá eu tive a oportunidade de mostrar não só o meu talento, mas também de ter contato com diversas culturas, com diversas pessoas diferentes, todos os estilos, todos os gêneros. Eu fui de mente aberta para aprender, em questão de expressão corporal, de aquecimento, alongamento de voz e tudo mais. Composição também, que foi muito importante, porque antes de entrar no programa eu estava muito travado para compor. Como foi para você enfrentar a Unna X e o Lucca na ‘Batalha’?  Ah, eu sabia que ia ser um desafio muito difícil, né? Porque são baita artistas, cada um de um gênero diferente, mas ambos muito, muito bons. O Lucca, eu sabia que ia ser difícil, porque ele já tinha voltado do “Duelo” e já tinha se apresentado na semana como o Hitmaker. Ele já tinha aparecido duas vezes, o que era uma desvantagem pra mim, porque quem não é visto não é lembrado. E a Una também, a mesma coisa no Duelo e foi Hitmaker. Então, eu sabia que ia entrar numa baita desvantagem. Mas eu entrei confiante, porque fiz o que eu sabia fazer de melhor. Eu entreguei a minha verdade no palco e botei muito sentimento. O que acha que foi determinante para sua eliminação nesta segunda semana de competição?  Ah, acho que foi justamente pegar esses dois de cara na “Batalha”. Caí na “Batalha” errada, né? Você teve acesso a várias experiências musicais dentro do confinamento. Quais delas mais te marcaram e por quê?  Se fosse ranquear, a de composição foi uma das melhores para mim, porque eu gosto muito de compor. Eu sou um cara que me expresso muito. Não só cantando, mas também escrevendo. A oficina de preparação vocal também, sem dúvidas. Aquela para mim foi muito, muito importante. Tanto que depois eu a arrematei no leilão. A Jaque é maravilhosa e me ajudou muito, muito, muito mesmo. Do que mais gostou de fazer durante os preparativos para o programa: escolher o repertório, colocar as músicas em uma ordem de lançamento que você julgava mais assertiva, gravar as faixas em estúdio, a parte visual...? Explique brevemente.  Ah, essas perguntas são muito difíceis porque a gente gosta muito de cada etapa. E cada etapa é muito fundamental para o final da obra, né? Eu costumo dizer que quando a gente lança um projeto, é sempre um filho. E eu nunca tive um apoio assim tão grande. Eu tinha uma noção, mas muito pequena. O Castilho [produtor musical] é um cara maravilhoso. Ter uma pessoa tão profissional e tão experiente quanto ele nesse momento foi muito importante para mim. É um cara que eu quero levar para a minha vida. Qual era seu principal objetivo, musicalmente falando, ao entrar no ‘Estrela da Casa’? Acredita ter conseguido alcançá-lo neste tempo que permaneceu no reality?  Eu sou muito competitivo, então entrei para ganhar, isso é fato. Esse objetivo não foi alcançado, mas eu estou muito feliz com o que vem acontecendo. Queria ter ficado até o final, queria ter ganhado, mas tenho para mim que Deus tem o momento certo de tudo. Você recebeu votos de todos os seus companheiros de confinamento para ir à Batalha. Esperava um cenário diferente?  Não, eu já imaginava totalmente. Tanto que eu fui preparado para receber os votos. Alguns conversaram comigo depois e achei isso muito bonito, mostrou um pouquinho do caráter de cada um. E tem pessoas que, sem dúvida, eu quero levar para a minha vida. Realmente, foi difícil, mas acho que faz parte. É o jogo, o game. Com qual participante do programa você gostaria de fazer feats aqui fora?  Cara, eu gostaria de fazer um feat com o Ramalho porque eu acho que seria muito legal a junção do Piseiro e do Trap. Eu acho que é algo bem diferente. Quais são artistas da música nacional que mais te inspiram e influenciam seu trabalho? E com quais gostaria de gravar, se tivesse a chance?  Eu queria ter falado sobre isso antes. A época da pandemia foi muito difícil para mim, fiquei muito tempo sozinho, é muito complicado estar em outro estado, longe da nossa família. Nesse momento eu decidi que queria voltar a tocar e conheci a música do Tierry. Tanto que quando eu vi o homem na minha frente lá, comecei a chorar. Porque ele teve uma importância muito, muito fundamental para eu voltar para a música. Então o Tierry sem dúvida seria uma das pessoas que eu queria gravar. Tarcisio do Acordeon, Nattanzinho, Felipe Amorim, Henry Freitas, Safadão, Xand... A galera do forró inteira, seria maravilhoso. O que você tem em mente como próximos passos para sua carreira pós-‘Estrela da Casa’?  Eu queria muito já entrar no estúdio e começar a gravar, né? Eu quero fazer show. Durante o programa eu falava muito que sentia saudade do público, de cantar para a galera, interagir, pular e dançar. Então, eu não sei o que a vida reserva para mim nesse momento, mas espero que sempre venha o melhor. Que características suas e da sua música você gostaria que fossem a porta de entrada para esta nova fase da sua carreira artística junto ao público? O que o público pode esperar de Rodrigo Garcia?  A característica é sempre uma música alegre, pra cima, animada. Eu acho que isso aí é meu cartão de visita, sempre com um sorrisão na cara, interagindo com o público. Do Rodrigo vocês podem esperar tudo. Eu sou essa loucura toda, esse cara maluco, sincero, que fala, que ri, que está sempre brincando. ‘Estrela da Casa’ é um formato original e inédito da Globo, com direção artística de Rodrigo Dourado, direção geral de Aída Silva e Carlo Milani, produção de Maiana Timoner e Rodrigo Tapias, roteiro de Edu Sciortino e Rafael Chaché e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após ‘Renascer’, domingos, após o ‘Fantástico’, e tem desdobramentos no Multishow, Gshow e transmissão 24 horas por dia no Globoplay.