Foto Felipe Medeiros |
No domingo (30/6), Atilio Bari e Chris Maksud entrevistam Costanza Pascolato, uma das figuras mais emblemáticas da moda nacional. Na edição, a consultora de moda fala sobre a mãe Gabriela Pascolato; a vinda de sua família, que era tradicional na política italiana, para o Brasil; sua separação e o impacto disso em sua vida; o início como produtora de moda e a ascensão nesse universo; e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, às 21h.
Costanza conta sobre seu período escolar aqui no Brasil. “Eu sou disléxica, e em 49 eles não sabiam o que era ser disléxica. Então todas as exatas eu repetia, as outras não, eu era superboa, línguas, latim, história, tudo aquilo que não tinha a ver com exatas, só que não podia não ter. Nas aulas de exatas eu saia, tinha uns truques, cabulava e ia ler”, diz.
Em outro momento da edição, ela comenta sobre como foi ir trabalhar com os pais na tecelagem. “Eu dei graças a Deus, era considerada uma idiota na escola (...) eu gostava mesmo é de vender (...) e dava ideias (...) e depois eu fui boa também em fazer tecido”.
Costanza fala sobre o que é a moda como representação do comportamento e momento social. “O que me fez pensar como uma editora e não como uma produtora de moda foi uma frase de James Laver que era: 'a moda nada mais é que o retrato no espelho do comportamento de uma época’. Eu fui na SP-Arte esse ano (...) e eu senti a brasilização do estilo e do talento (...) a importância que o estilo e o talento brasileiro estão alcançando e que vai chegar na roupa”, afirma.
A edição conta com os depoimentos de Glória Kalil, Bob Wolfenson, Giovanni Bianco, Fause Haten e Lilian Pacce.