‘Globo Repórter’ viaja pela França Olímpica

Foto: Globo/Divulgação

Dando o pontapé inicial na cobertura da Globo nos Jogos Olímpicos, o ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 21, viaja até a França e mostra os avanços no país ao longo de mais de 100 anos, desde que recebeu a sua primeira edição dos Jogos Olímpicos em 1900. Ancorado de Paris, com apresentação e reportagens de Sandra Annenberg e do correspondente Guilherme Pereira, o programa atravessa nove cidades e três regiões, da nascente à foz do Rio Sena, para apresentar as principais conquistas no esporte, no meio ambiente, na gastronomia e nas artes. “O programa está brilhante, como as medalhas almejadas pelos atletas na competição. Fomos em busca de lugares e pessoas com histórias comoventes, que tem um amor especial pelas cidades que atravessamos, pela sua preservação e por tudo o que os Jogos representam”, afirma Sandra. A viagem começa pelo interior da França para investigar duas áreas em que o país está no pódio: Meio Ambiente e Qualidade de Vida. Sandra e Guilherme vão ao pequeno vilarejo Source-Seine, que quer dizer ‘A fonte do Sena’, e conhecem o casal Fournier, os guardiões da nascente do Sena, juntos há 52 anos. A esposa, Marie, mora no vilarejo desde que nasceu e fala sobre a relação do rio com a história da sua família e da importância da preservação daquelas águas para a Europa. Por essas águas, Sandra Annenberg vive uma nova experiência. Em Normandia, a apresentadora rema de caiaque pela primeira vez ao lado do canoísta Lucien Cheise, que tem 76 anos de vida e 60 sessenta de remo. Ele fala sobre a relação do país com a canoagem, o aumento da expectativa de vida dos franceses ao longo dos anos e dos avanços no tratamento da poluição do rio que, aos poucos, volta a exibir vida e beleza. Ainda em Normandia, na cidade de Giverny, Sandra vai à casa do pintor impressionista francês Claude Monet e mostra as maravilhas do jardim que o artista criou, logo que se mudou em 1883. Nos Jogos em que, segundo Comitê Olímpico Internacional, Paris recebe praticamente o mesmo número de mulheres e homens entre os competidores, o programa apresenta duas brasileiras que conquistaram a excelência, um valor olímpico, em suas áreas de atuação. Marina Giuberti é uma capixaba de origem italiana e a única mestre cavista estrangeira e brasileira no setor de vinhos da França. Já a carioca Alessandra Montagne, criada no interior de Minas Gerais, vai comandar um restaurante no Museu do Louvre após as Olimpíadas e é a primeira chefe de cozinha mulher e estrangeira a conquistar esse espaço. No programa, elas revelam os desafios para chegar lá. Na região metropolitana de Paris, cerca de três mil pessoas estão em situação de rua. A maioria é de imigrantes, sobretudo de países africanos. Segundo o historiador Guillaume Roubaud-Quashie, da universidade de Sorbonne, embora Paris os receba há tempos, nem sempre os acolheu muito bem. Mas o espírito olímpico tem criado oportunidades. Em Créteil, com a chegada dos Jogos Olímpicos, associações passaram a receber investimento do Comitê Organizador para desenvolver a prática de esportes em crianças e adolescentes e transformar a realidade. Como é o caso da Fundação Gol de Letra, criada pelo Raí, ex-capitão da seleção brasileira. O programa promove o encontro do ex-craque com um jovem da periferia de São Paulo que se tornou escultor na França. “O Globo Repórter foi um dos trabalhos mais interessantes e desafiadores da minha vida, da minha carreira, mas ao mesmo tempo, foi muito prazeroso. Através do programa eu consegui mostrar vários aspectos da França, esse país onde estou morando há um tempo e que tem, de fato, medalhas das quais se orgulha na arte, cultura, gastronomia, história, política”, conta Guilherme Pereira, correspondente da Globo em Paris. O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 21, vai ao ar logo após a novela ‘Renascer’.