Foto: Globo/Manoella Mello |
O objetivo era implicar com o primo Júpiter (Thiago Martins), mas Hans (Raphael Logam) e Mila (Ana Hikari) jamais poderiam imaginar que Lupita Maria del Rosario Sanchez Perez de La Cruz (Daphne Bozaski) seria alguém com uma presença tão marcante. A doce e sonhadora guatemalteca muda-se para o Brasil na esperança de uma vida melhor ao ser recrutada para o emprego na Mancini Music. Com seu visual para lá de extravagante, ela sonha um dia ser cantora e acredita que trabalhar na gravadora pode ser o trampolim de que precisava. Mas nunca imaginou que no percurso teria a chance de encontrar um príncipe de telenovela latina, seu chefe Júpiter (Thiago Martins). Depois de conhecer o neto de Frida (Arlete Salles), a nova secretária acredita que foram feitos um para o outro, se apegando a previsão de uma vidente. Ela traz consigo os costumes de seu país na alimentação e cultura. Aprendeu português assistindo as novelas brasileiras, das quais se tornou fã. “Lupita é uma pessoa cheia de esperança e com certeza está vivendo o melhor momento da sua vida. Adora customizar suas roupas e em seu estilo traz inspirações da cultura guatemalteca. Ela não sai de casa sem o seu batom com cores vivas. É superfã da Thalía e adora cantar suas músicas”, descreve Daphne. Um pouco ingênua e atrapalhada, a moça terá em seu caminho o desdém de Mila. Mas a secretária de Hans também é capaz de atos de bondade e indica a pensão do pai, Furtado (Claudio Torres Gonzaga), como opção de moradia para a recém-chegada. Homem de bem, Furtado acolhe Lupita no local que fica na Zona Leste de São Paulo. E é lá que a guatemalteca inicia uma grande amizade com Chantal (Mila Carmo), com quem dividirá o quarto. Secretária de Tom (Renato Góes) na produtora, a estonteante e batalhadora Chantal tenta uma carreira de modelo. A casa de Furtado, vizinha ao casarão onde os irmãos Mancini vão morar, também abrigará Chicão do Nascimento (Gabriel Godoy). Irmão de Guto (Daniel Rangel), o mestre de obras será indicado pelo pai de Mila para reformar o lar dos Mancini. Bronco, Chicão é um profissional justo e competente. Despertará o interesse de Andrômeda (Ramille), que reluta em aceitar as faíscas que surgem dadas as diferenças entre eles e acredita que só o que têm em comum é o amor por animais. Ele é dono de Maradona, um vira-lata que adora brincar com Britney, a cadelinha de Andrômeda. Com estreia prevista para março, ‘Família é Tudo’ é uma novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa. Com direção artística de Fred Mayrink e direção de Felipe Louzada, Mariana Richard, Augusto Lana e Naína de Paula, tem estreia prevista para março de 2024. A produção é de Mariana Pinheiro e Claudio Dager e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. Confira a entrevista com Daphne Bozaski Conte sobre sua personagem, quem é a Lupita? Lupita sempre sonhou em morar no Brasil e acompanhou todas as novelas brasileiras que passaram na Guatemala. Foi assim que ela começou a aprender português. Para realizar seu sonho, envia currículo para o Brasil e é na Gravadora Mancini em que a chamam para trabalhar. Lupita é uma pessoa cheia de esperança e com certeza está vivendo o melhor momento da sua vida. Adora customizar suas roupas e em seu estilo traz inspirações da cultura guatemalteca. Ela não sai de casa sem o seu batom com cores vivas. É superfã da Thalía e adora cantar suas músicas. Em que aspectos você se sente próxima dela? É uma personagem muito divertida e eu tento levar a minha vida com leveza como a Lupita, mas também vivendo cada fase que a vida me apresenta, intensamente! Como foi a preparação para a personagem? Eu me inspirei muito nos filmes de Almodóvar e tive uma preparação incrível com o Marcelo Aquino, preparador da novela, na qual juntamos a fala e corpo para achar a respiração e os movimentos da Lupita. Acredito muito numa criação coletiva nesse período de preparação. Assim que recebi o texto, já comecei a desenhar minha impressão de quem é Lupita, depois fui juntando com a caracterização da minha querida parceira de outros trabalhos, Raquel Furman, e a Sabrina Moreira, a nossa figurinista, está focando em cada detalhe da Lupita para completar essa figura. Fiz muitas leituras com Fred Mayrink, nosso diretor artístico, para acharmos juntos o timing da Lupita; complementando com as aulas da Rose Gonsalves, nossa fonoaudióloga e minha parceira também de outros trabalhos, que me ajudou, além da voz, a achar as intenções e olhares da personagem; e principalmente do Daniel Ortiz, nosso autor que traz cenas incríveis para eu poder viver essa personagem. São muitas pessoas envolvidas na criação de uma personagem. Depois é juntar todo esse trabalho de equipe e viver e se divertir a cada cena. Espero muito que o público ame a Lupita assim como eu já estou amando. Precisou fazer aulas de espanhol ou prosódia para este papel? Quando me convidaram para dar vida à Lupita, já comecei a fazer aulas de espanhol com a Adriana, minha professora maravilhosa que é uruguaia, mas mora no Brasil há anos. De Quando iniciou a preparação da novela fui entendendo como trazer o portunhol dentro dessa personagem, que é tão passional, sem perder a verdade dela. A Lupita tem uma relação marcante com as novelas brasileiras. E a Daphne, além de atuar, tem esse carinho enquanto espectadora dessas produções? Que cenas ou personagens de novelas te marcaram? Eu sou da geração que só assistia aos programas na TV aberta. Então desde pequena acompanhava as novelas. Me lembro muito de ‘Laços de Família’, das danças da Jade em ‘O Clone’ que eu imitava sempre, das cenas icônicas de Adriana Esteves e Du Moscovis em ‘O Cravo e a Rosa’ e, claro, algumas temporadas de 'Malhação'… Quando cresci, uma novela que me marcou muito foi ‘Avenida Brasil’. Eu já morava em São Paulo, fazia teatro e lembro que na semana final da novela a cidade estava vazia, parada para ver os últimos capítulos. E quase ninguém foi nos assistir no teatro naquele final de semana. Foi algo que me marcou muito. Você e a Ana Hikari construíram uma amizade a partir de 'Malhação: Viva a Diferença' e da série 'As Five'. Agora vão contracenar sob uma nova perspectiva. Como foi o reencontro e como tem sido a troca em cena? É gostoso encontrar alguém com quem eu já tenha afinidade em cena e, no caso da Ana, na vida também, em uma nova personagem e em novos desafios. Eu e Ana ainda gravamos pouco, mas a história e nossa relação são muito diferentes da relação das 'Five'. Espero que o público se surpreenda e se envolva ao conhecer essas novas personagens. A novela aborda as relações familiares, o afeto. O título ‘Família é Tudo’ é uma verdade para você? Como é sua relação com a família? Pode nos contar algum momento engraçado ou marcante desta vivência? Sou muito apegada à minha família e às minhas raízes. Fui criada por uma mãe solo, e hoje tenho um filho e um parceiro que são a base da minha vida. Por mais que muitas vezes seja difícil conviver com nossas famílias, sei que por mais altos e baixos que a gente possa viver, sempre posso contar com eles. Essas raízes me possibilitam alçar outros voos e continuar indo atrás dos meus sonhos, mais fortalecida. |
Daphne Bozaski é Lupita, uma doce e sonhadora guatemalteca em 'Família é Tudo'
Reviewed by Pablo
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fevereiro 07, 2024
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