Doc Investigação mostra revelações inéditas e chocantes do ex-médico Eugênio Chipkevitch, e conversa com vítima 34 anos depois do abuso sexual
Foto: Divulgação/RECORD
No próximo domingo (28/01) o 5º episódio da série true crime Doc Investigação estará disponível no PlayPlus, o streaming da RECORD. Mais um caso estarrecedor é recontado, e novos detalhes vêm à tona, após mais de 20 anos.
Dessa vez o crime abordado é o do médico hebiatra (pediatra especializado em adolescentes) Eugênio Chipkevitch, que no começo dos anos 2000 foi acusado, e condenado, por abusar sexualmente de pacientes e registrar tudo em vídeo.
“Quando acordei estava meio tonto, percebi que tinha acontecido algo errado, mas não conseguia entender muito bem. Alguma coisa no meu corpo me incomodava”, diz a vítima mais antiga do médico, que aceitou falar pela primeira vez sobre o ocorrido. Durante a conversa com a jornalista Thais Furlan, ele salienta que o abuso aconteceu em 1990 - 12 anos antes dos crimes de Chipkevitch se tornarem conhecidos - quando tinha apenas 15 anos.
A repórter, que conduz todas as reportagens do Doc Investigação, em um minucioso trabalho, conversa com várias pessoas que investigaram os crimes praticados pelo pediatra. Os casos foram descobertos em 2002, quando fitas de vídeo, com os conteúdos dos abusos, foram encontradas em uma caçamba de lixo em um bairro nobre de São Paulo.
O homem que, na época, encontrou esse material e entregou para emissoras de televisão, também é localizado pela equipe do Doc Investigação e conta mais detalhes sobre o que, de fato, ocorreu na ocasião.
Ao longo de todo o episódio, Thais Furlan relembra os acontecimentos do caso, desde a descoberta das fitas, passando pela localização e identificação do abusador, até sua prisão.
Os depoimentos das pessoas ligadas às investigações (policiais, promotores, advogados e jornalistas) são contundentes, e todos são unânimes ao falarem do tenebroso material que encontraram nos vídeos, e depois, também, no consultório de Chipkevitch. “Foi um dos momentos mais difíceis. Um dos casos que marcou a minha carreira e a minha vida pessoal”, diz o promotor José Carlos Blat.
O médico usava sempre o mesmo método: dopava suas vítimas, todos meninos, com a desculpa de realizar exames, e depois, com os adolescentes desacordados, abusava sexualmente deles.
“Ele avisou que eu seria anestesiado... Mas que esse medicamento poderia causar alucinações... Acordei nu... Depois de um dia ou dois, fui me lembrar dos vultos que eu via, ele andando nu na sala... Médico é uma pessoa em quem você confia... É um monstro, não tem outro adjetivo", afirma outra vítima do médico, que também aceitou conversar Thais Furlan.
Ao longo das gravações deste episódio do Doc Investigação, a repórter enviou uma carta para Eugênio Chipkevitch, que após ser condenado a 114 anos de prisão, está detido em um presídio em Sorocaba (SP).
Ele não aceitou conversar pessoalmente com a equipe da série, mas encaminhou uma resposta por escrito à Thais. Nessa carta, o médico condenado faz revelações chocantes e conta como se sente hoje em dia.
Todo esse conteúdo e mais detalhes impressionantes do caso podem ser conferidos a partir de domingo (28/01) no 5º episódio do Doc Investigação, que estará disponível para todos os assinantes do PlayPlus.
Lembrando que os quatro primeiros episódios da série (caso Bernardo; caso Jeff Machado; caso Pesseghini e caso Anne Frigo) também podem ser acessados na plataforma de streaming da RECORD.
Sobre Thais Furlan
Jornalista com mais de 20 anos de carreira, Thais está há 18 anos na RECORD, onde se destaca na realização de reportagens investigativas. Ela também já foi correspondente internacional da emissora em Nova York e Londres.