Foto Cleones Ribeiro |
Na próxima terça-feira (19/12), o Provoca volta no tempo e relembra quando Marcelo Tas esteve do outro lado das perguntas que faz hoje no Provoca. O programa traz uma edição especial em homenagem a Antônio Abujamra e celebra a origem do Provoca, que completa cinco anos no ar em 2024. Com trechos de duas entrevistas que Tas concedeu a 'Abu' no Provocações, em 2004 e 2010, ele conta sobre o início de sua trajetória como repórter e fala de política, de televisão e muito mais. Vai ao ar às 22h, na TV Cultura.
Não se pode falar sobre a carreira de Marcelo Tas na TV sem citar as produções infantis da Cultura. E para ele, o sucesso desses programas é uma prova da qualidade do próprio trabalho e da emissora: “é o público mais inteligente e menos mentiroso que existe. Porque a gente, depois de certa idade, tem muitos amigos que são muito generosos na hora de fazer críticas. Mas as crianças são muito cruéis. Elas não assistem um programa se elas estiverem achando o programa mais ou menos. Elas só assistem se o programa realmente toca”.
Tas também fala sobre como acredita que o tempo funciona diferente na televisão: “Aqui a gente vive o ano do cachorro: cada ano vale por sete”. A fala vem logo depois de ser perguntado sobre quantos anos o CQC, programa que Tas comandou na Band, ficaria no ar. Se depender de suas contas, foram quase 50 anos de programa, visto que o semanal ficou sete anos na grade da emissora. Mas tantos anos seriam pouco perto dos “séculos” que Tas viveu na TV, desde seu começo como o repórter Ernesto Varela na TV Gazeta, personagem que também é lembrado no especial desta semana.
Ainda no campo da política, Tas explica de forma bem-humorada como resolveria os problemas da educação e da cultura no Brasil: “Com uma única coisa. Eu tomei uma decisão muito séria na minha vida: eu vou ser candidato a Presidente da República em 2038. [...] É uma ameaça, a minha candidatura. Se eles não resolverem até lá, eu serei candidato”. Abujamra ainda completa: “você vai ganhar a eleição, você sabe”.