Clóvis de Barros Filho traz reflexões para um próspero Ano Novo e ajuda a resolver medos internos

Apresentadora Roberta Miguel e o professor Clóvis de Barros (Foto: Divulgação/SBT)

O programa “Pod Ser Melhor” desta segunda-feira, 18 de dezembro, traz Clóvis de Barros Filhos, jornalista, advogado, filósofo e professor, um grande especialista que lota ginásios em suas palestras. Clóvis foi professor de pós-graduação da apresentadora Roberta Miguel, mas agora, ele é o entrevistado que traz reflexões para um bom 2024. O episódio vai ao ar às 18h no canal do SBT no YouTube.

Clóvis de Barros Filho descobriu que queria lecionar aos 13 anos de idade, quando foi fazer um seminário na escola e sentiu que ser professor seria o mais legal para ele. O especialista dá dica para aquela pessoa que trabalha em uma empresa e não está feliz, mas que continua por conforto ou preocupações futuras. O professor explica como enfrentar o medo de outra forma:

“O medo é sempre uma queda de potência que tem como causa uma situação imaginada, uma situação cogitada, ‘se tal coisa acontecer eu vou sofrer’. A lógica do medo está na própria imaginação. Quando você sofre diante do mundo vivido, do encontro percebido, não há medo, há tristeza, é diferente. O medo e a tristeza são primos, a diferença é que a tristeza tem como causa o mundo que você encontra e o medo tem como causa o mundo que você imagina encontrar, o que é um pouco diferente. Nesse sentido, a melhor maneira de lidar com o medo é ter sabedoria para dominar os próprios pensamentos, a própria imaginação, em outras palavras, treinar-se e educar-se para pensar coisas auspiciosas, positivas, generosas e aí ganhar potência com isso, que é a própria definição de esperança. A esperança é o simétrico do medo, enquanto o medo se perde potência pelo mundo imaginado, a esperança se ganha potência pelo mundo imaginado”. 

“Quando as pessoas têm um trabalho, ganham um salário e tem medo de abrir mão disso em nome de outra coisa, que digamos ser mais íntima, mais positiva, evidentemente, esse medo decorre da consequência de abrir mão de um trabalho, não receber um dinheiro todo mês, acompanhado das contas a pagar. Abrindo mão do salário, você não teria como honrar seus compromissos, e não honrar seus compromissos teria uma hecatombe e se fosse só você, ok, mas tem as outros que dependem de você e que contam com você para continuar estudando e se formando, então, é normal que as pessoas sentem medo mesmo. É preciso compensar esse medo com pensamento positivo [...]. Mas o ideal é estar trabalhando com uma atividade próxima do que você realmente é, da essência, aquilo que Sócrates chamava de Daemon”, concluí o filósofo.

O “Pod Ser Melhor” vai ao ar quinzenalmente, às segunda-feira, às 18h00 no canal do SBT no YouTube