César surge irreconhecível em ‘Fuzuê’

Foto: Globo/Léo Rosario

A suposta morte de César (Leopoldo Pacheco) e a revelação da herança deixada por ele à Preciosa (Marina Ruy Barbosa) uniu a trajetória dela com a de Luna (Giovana Cordeiro), transformando suas vidas - e a de todos em volta - num verdadeiro fuzuê. Mas o que ninguém imaginava é que o aventureiro está vivo e sua volta, revelada nos próximos capítulos, vai movimentar ainda mais a história de todos. Em cenas previstas para irem ao ar a partir deste sábado (9), César aparece sentado, esquadrinhando pedras brutas em uma casa simples na região Amazônica. Nesse momento, seu auxiliar, de nome Julião (Romulo Arantes Neto), entra e entrega a ele um saco, repassando o pedido de que ele avalie o que tem dentro. César, que está desmemoriado por efeito do choque que sofreu há cinco anos, atende pelo nome de Carlos. Quando ele retira uma joia do saco fica fascinado com ela. A peça é uma das relíquias da Dama de Ouro que foram saqueadas no roubo ao carro-forte e funciona como um gatilho para ele começar a lembrar do seu passado. Preciosa entrega Pascoal à polícia Enquanto isso, bem distante dali, Preciosa (Marina Ruy Barbosa) chama Barreto (Rogério Brito) na casa de Bebel (Lilia Cabral) para entregar a ele o vídeo que mostra Pascoal (Juliano Cazarré) participando do roubo ao carro-forte que levava os itens do tesouro. Nas imagens gravadas por Merreca (Ruan Aguiar), o vilão aparece pegando o baú e colocando-o no carro. Satisfeita, Preciosa diz que agora Barreto tem as provas que precisava para pegar Pascoal, mas o delegado fala que não é tão simples e questiona à empresária como ela conseguiu aquelas imagens, já que quem filmou estava tão envolvido quanto Pascoal. Indignada com toda a desconfiança depositada nela, Preciosa confessa que pegou o vídeo do celular de Pascoal. Barreto, então, leva o material para a perícia e pede sigilo. Confira a entrevista com Leopoldo Pacheco: 1) Qual a sua expectativa para a volta de César? De que forma esse retorno vai movimentar ainda mais a vida das duas? O César é um cara que vem com força para retomar o que é dele. Afinal, o tesouro é de quem encontra. A volta dele transborda o caldeirão em que acontecem todas essas questões relacionadas à descoberta do tesouro da Dama de Ouro e das duas irmãs, e a relação dele com a Maria Navalha e Bebel. Vai pegar fogo! 2) O que você pode adiantar sobre a cena em que César vai mostrar para todos que está vivo? A volta do César é naquele melhor estilo “se tem alguém aqui que sabe de alguma coisa, fale agora ou cale-se para sempre” (risos). É potente no sentido dramatúrgico e é divertido de fazer. Acho que todo mundo adoraria fazer esse tipo de cena. São sequências muito criativas, que unem o elenco inteiro e colocam uma lupa em cima da história. 3) Apesar de desmemoriado, o personagem surge, mostrando que ainda tem profundo conhecimento sobre pedras e peças históricas. Houve alguma preparação especial para dar vida a ele? Comprei um livro de pedras preciosas para conhecer mais sobre esse universo. Por curiosidade mesmo. Acho bonito e interessante, e queria saber o nome das pedras e conhecer mais sobre elas. Gostei muito de me aprofundar no assunto. 4) César vai se mostrar um homem articulado e bem determinado. Você se identifica com alguma das características que compõem esse personagem? Ele foi um cara que pesquisou a vida inteira, que se aventurou, descobriu esse tesouro e deixou para a filha. Então, ele volta com sede de recuperar o que acha que é seu. Eu me identifico muito com essa perseverança e a necessidade de chegar até o fim do César. 5) Você e Lilia Cabral estiveram juntos em “O Sétimo Guardião” (2018), onde seus personagens tinham uma forte ligação. Como está sendo repetir essa parceria com a Lilia? Somos amigos de muitos anos. A Lilia é uma atriz incrível, potente e cheia de recursos. Tenho um orgulho imenso de ver sua trajetória, e estar junto com ela no set novamente é uma felicidade. 6) Como você acha que o público vai receber seu personagem? Estava ansioso para esse retorno? Este momento da novela, onde as coisas se encaminham para se resolver, são sempre muito interessantes e chamam a atenção das pessoas. É uma responsabilidade e um prazer estar vindo com o César neste momento. ‘Fuzuê’ é uma novela brilhante, divertida. Estou contente com a chegada do César e espero que as pessoas curtam muito. ‘Fuzuê’ é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabricio Mamberti. A obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas, Glenda Nicácio e Cadú França. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.