“The Doors moldou a minha forma de pensar filosoficamente”, diz ator Eriberto Leão no The Noite desta quarta-feira (29)
(Foto: Divulgação/SBT)
Eriberto Leão é do rock. O ator e cantor nunca escondeu o seu estilo preferido. Nesta quarta-feira, 29 de novembro, ele vem ao The Noite para falar da peça musical da Broadway, “Funny Girl”, onde estava em cartaz, fazendo o personagem, Nicky Arnstein, com uma pegada mais Rock’n’Roll. É esse seu estilo, inclusive, que o levou a ter relação com a banda Ultraje a Rigor, através de Mingau.
“Tenho uma relação com o Ultraje por causa do Mingau, com quem já tive a alegria de tocar diversas vezes, junto com o Ivan Sader, na banda TREN, que é um tributo ao rock nacional. Viajamos o país fazendo shows e deixando não só a chama do Rock and roll viva. rock não é uma estética, é uma maneira de pensar, uma atitude perante a vida, onde você questiona o tempo todo”, afirma.
O ator também não esconde sua banda predileta. “O The Doors moldou a minha forma de pensar filosoficamente. Descobri a contracultura através deles. Fiquei tão encantado com a banda e o que eles queriam dizer através de suas letras e canções. Quando as portas da percepção forem abertas, veremos tudo como ele realmente é, infinito. Ou seja, a necessidade de mudarmos a percepção. Só existe evolução se a percepção for modificada, Através da arte, conseguimos fazer isso. Uma canção, um álbum que te modifica, te transforma. Acho que é uma missão comprida com maestria”.
Antes de “Funny Girl”, Eriberto Leão fez o espetáculo “O Astronauta”, que tem uma teoria sobre vida extraterrestre.
Questionado sobre o assunto por Danilo Gentili, o ator é taxativo: “É claro que existe. Vivemos em um planeta mínimo em um universo infinito. A probabilidade de existir vida fora da terra é de 100%. Isso não sou eu, mas Marcelo Gleiser e vários cientistas falam. A nossa capacidade de procurar vida fora da terra é como se a gente procurasse vida em uma gota no oceano”.
“Sou apaixonado por ficção científica. 2001, Interestelar e Matrix são os filmes da minha vida, se pudesse colocar em um Top 5. O Matrix, aliás, já tem 24 anos e é extremamente atual. Interestelar é demais e o 2001, para mim é o grande filme, porque tem uma revelação que a gente leva ao espetáculo ‘O Astronauta’, de uma possível revelação de quem seriam os extraterrestres que ajudaram na evolução da terra”, completa.
Eriberto Leão também comenta sobre seus papeis de sucesso na televisão, como quando viveu Tomé, em ‘Cabocla’, quando aprendeu a fazer equitação e a se comunicar com cavalo.
“Na verdade, essa foi a primeira novela, o primeiro passo. Fizemos mais de 200 capítulos em cima de um cavalo. Já gostava, mas realmente compreendi esse universo através de um personagem. O segundo passo foi em Paraíso, que, talvez, seja o meu maior sucesso na televisão. Meu personagem conversava com os animais e eu comecei a perceber que essa comunicação é real. Quem tem um cachorro, um pet, sabe que é possível se comunicar. Ele sente, te percebe. Notei isso porque cavalgando você tem a rédea, que é como se fosse a direção. Quando você está conectado, de verdade, com um cavalo, ele percebe para onde você vai virar sem dar comando nenhum”, finaliza.
Antes de ir embora, em homenagem a Mingau, que segue em recuperação desde que foi baleado, em setembro, em Paraty, Eriberto Leão canta com a banda Ultraje a Rigor a música “Até Quando Esperar?”, da Plebe Rude, uma das prediletas do baixista.
O The Noite é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, a partir de 00h30.