Nos dias 15 e 22 de novembro, o SescTV exibirá, pela primeira vez, os shows de Susana Baca e Quarteto Negro. As apresentações foram gravadas em 2022, no Sesc Pompeia, ao longo da quarta edição do Sesc Jazz, festival que reúne artistas nacionais e internacionais a fim de explorar a diversidade musical da cena atual do gênero. Assista também online em sesctv.org.br/noar.
Susana Baca. Dia 15/11, quarta, 21h.
O primeiro show será o da cantora e compositora peruana Susana Baca, no dia 15, a partir das 21h. No espetáculo, ela apresenta canções de seu álbum "Palabras Urgentes", lançado em 2021. Vencedora de três Grammy Latinos (em 2001, 2011 e 2020), Susana também desempenhou o papel de ministra da cultura no Peru, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo. Sua obra artística é profundamente dedicada à pesquisa dos ritmos e influências afro-latinas. Com uma presença marcante em inúmeros festivais e tendo realizado extensas turnês internacionais, ela acumula um impressionante catálogo de 29 álbuns solo e contribuições para mais de 200 compilações discográficas.
Além de ser reconhecida como uma das grandes divas da América do Sul, Susana é uma incansável pesquisadora, responsável por fazer reviver muitas formas do folclore afro-peruano. É ainda a fundadora do "Centro Experimental de Música Negrocontínuo”, um centro cultural dedicado aos estudos de música e dança afro-peruanas.
Quarteto Negro. Dia 22/11, quarta, 21h.
Já no dia 22, às 21h, é a vez do O Quarteto Negro, que apresenta sua formação única, composta por Djalma Corrêa, um mestre da percussão com extensa pesquisa em ritmos afro-brasileiros, Jorge Degas, um respeitado baixista internacionalmente reconhecido por seu estilo no baixo elétrico, e a talentosa atriz e cantora Zezé Motta. Neste show, o grupo conta com a participação de Ivan Sacerdote, clarinetista que já tocou em várias orquestras e Rodrigo Maré, também percussionista.
No programa, Djalma Corrêa fala sobre sua carreira e a convivência com músicos de diversos gêneros e sua experiência com a música antiga, erudita e contemporânea que lhe deu “jogo de cintura” para entender que toda música traz algo para o ouvinte. Zezé Motta conta sobre o álbum Abolição, lançado em 1987 com a participação de Paulo Moura, trabalho que, segundo ela, impactou muita gente que ouviu o trabalho e viu o show. Zezé à época foi convidada por Djalma a compor o grupo com Degas e Moura, que trouxe à luz o Quarteto Negro e a ancestralidade que todo grupo tinha como foco. Ritmos afros que tinham que ser respeitados e absorvidos pelo público.
Reviewed by Pablo
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novembro 08, 2023
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