A seca histórica na Amazônia está afetando diversas cidades e, segundo a Defesa Civil do Estado, a estiagem atinge diretamente mais de 600 mil pessoas. O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 31, mostra o trabalho da Marinha com o uso de helicópteros; o esforço da Brigada Curumim, formada por moradores treinados pelo Corpo de Bombeiros para combater os focos de incêndio; e a situação dos botos e das comunidades ribeirinhas.
A cidade de Tefé é um centro para as comunidades acessarem os serviços básicos. O porto também funciona como ponto de compra e venda de produtos comercializados pelos ribeirinhos. No início do mês de outubro, mais de 140 botos foram encontrados mortos no lago Tefé, no interior do estado. No programa desta semana, a repórter Nathalia Tavolieri e o repórter André Neves Sampaio acompanham a situação dos botos e também das comunidades que ficaram com dificuldades de deslocamento devido à seca do Rio Solimões.
Em Manaus, no bairro Mauzinho, a família de Maria de Lima sofre com a cheia e com a seca. Ela perdeu a primeira casa quando a tubulação de tratamento de água rompeu e arrastou a palafita para a água. Ao programa, ela conta que não tem água em casa para nada e que o flutuante em que vive está na terra, como centenas de outros. "Eles indenizaram e a gente comprou esse flutuante aqui. Eu acho que é mais perigoso na terra porque aqui o rio sobe, a casa sobe também, mas não tem água", afirma dona Maria.
O repórter Thiago Jock e a repórter cinematográfica Gabrielle Vilaça mostram a tragédia urbana que se tornou Manaus com a grave estiagem. O fogo se alastra nos municípios que fazem divisa com Manaus, como Iranduba, na outra margem do Rio Negro. “O maior desafio dessa reportagem foi o medo de ser cercado pelo fogo. No meio da queimada ninguém tem referência”, afirma Thiago Jock. Eles acompanham o trabalho da Marinha com o uso de helicópteros e conversam com o tenente Bernardo Correia, que comanda a aeronave. "Aqui, só pelo visual, dá para perceber que a seca desse ano está bastante alta, pelo fato de ter essa margem de areia à nossa direita, normalmente não tem essa extensão de praia, nem na seca”, conta Bernardo.
A fumaça deixa a capital amazonense completamente nublada. No chão, quem lida com os focos de incêndio são os próprios moradores que foram treinados pelo Corpo de Bombeiros e formaram a Brigada Curumim. À equipe de reportagem eles reclamam da falta de água e de assistência para enfrentar tantas queimadas.
O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar na noite desta terça-feira, dia 31, logo após ‘Todas as Flores’.
‘Profissão Repórter’ mostra as consequências da seca recorde na Amazônia
Reviewed by Pablo
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outubro 30, 2023
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