Milton Cunha participa do ‘Par ou Ímpar’, videocast do GNT, e revela como sobreviveu à opressão

Foto: Globo/Renan Olivetti

Nessa segunda-feira (30), Maria Ribeiro recebe Milton Cunha e Max Petterson no videocast ‘Par ou Ímpar’, um Original GNT disponível para não-assinantes no Globoplay, no YouTube do GNT e nas plataformas de áudio. Intitulado ‘Muitas vidas numa só’, o novo episódio leva os convidados para uma conversa franca e bem-humorada sobre o que eles têm em comum – ambos precisaram sair de sua terra natal em busca de oportunidades profissionais, o que os tornou profissionais multifacetados. Enquanto Milton encontrou seu lugar no carnaval do Rio de Janeiro, Max redescobriu sua raiz caririense (região no nordeste do Brasil) em Paris, e a partir de então ficou conhecido por vídeos na internet. O ator e youtuber, que hoje vive na capital francesa, entendeu desde cedo que o reconhecimento viria a partir do momento que estivesse fora do país: “Quando eu virei ‘O Max do Ceará que está fazendo teatro em Paris’, eu passei a ser valorizado e, quando eu explodi na internet, fui mais valorizado ainda. Mas, no fundo, o que faço hoje era o que eu já fazia antes”, relata o cearense. Milton Cunha, por sua vez, vem de Belém do Pará, é carnavalesco, cenógrafo, e apaixonado pelo povo brasileiro. A vontade de sair de sua cidade natal o acompanha desde cedo, como forma de fugir da opressão: “Eu só tinha que sobreviver até os 19 [anos]. Esse é o dilema do gay assumido: sobreviver. Desde criança, eu sempre me achei ‘divinérrimo’, ‘maravilhosíssimo’, que o público iria me amar. Eu tinha câmeras imaginárias, então eu sempre vivi nessas luzes. Eu nasci pronta para o close”, avalia. Além de dividir histórias de vida, desde momentos desafiadores, como a experiência de sofrer homofobia, os convidados comentam sobre a riqueza e a diversidade da cultura brasileira. Milton Cunha resume: “Tem de tudo neste ‘babado’ que é o Brasil”. 'Par ou Ímpar' também tem exibição de trechos no GNT, às segundas-feiras à noite, após o ‘Papo de Segunda’, e sextas à tarde, depois do ‘Saia Justa’ das 13h.