Ao ‘Sensacional’, Eriberto Leão revela que se perdeu em um deserto nos EUA com Rodrigo Santoro: “Irresponsabilidade”
Daniela Albuquerque recebe Eriberto Leão no ‘Sensacional’ desta quinta-feira (21), exibido às 22h30, na RedeTV!. Acumulando mais de 25 anos de trajetória na dramaturgia, o ator abre detalhes de sua relação com Rodrigo Santoro, com quem contracenou na novela ‘O Amor Está no Ar’ (1997) e se tornou amigo também fora das telinhas.
“Uma conexão aconteceu entre a gente e, quando estávamos ali [gravando], eu já tinha morado nos Estados Unidos por dois anos, tinha um inglês fluente. Tive uma intuição muito forte e falei: ‘Vamos começar a falar inglês a partir de agora já, porque você vai…’”, cita o artista que já naquela época acreditava no sucesso internacional do companheiro de set. “Um dos mais queridos e atentos à necessidade da gente caminhar rumo à evolução”, elogia.
Eriberto Leão relembra ainda uma curiosa história na qual ele e Santoro se perderam em um deserto durante uma viagem à Califórnia. “Estava com dois amigos, o Rodrigo era um deles, e alugamos três motinhos de cross. Ninguém falou nada e entramos no parque nacional dos “coiotes”, que é ali a uma hora de San Diego, e paramos no meio do deserto”, explica.
Detalhando que se separaram na tentativa de encontrar uma saída, o convidado conta que perceberam que poderiam estar correndo perigo se fossem confundidos com estrangeiros ilegais. “Um de nós viu um ponto branco, como se fosse um vilarejo. (...) Depois descobrimos que ali era um acampamento itinerante de uns americanos que ficam na borda do México para pegar imigrante ilegal”, comenta ele, que conseguiu escapar após um de seus amigos achar uma estrada próxima ao local.
"Era a época daqueles telefones mais simples e não tinha localização, não tinha nada. Ficamos perdidos mesmo. (...) Estou falando resumidamente algo que durou oito horas mais ou menos. Aí acabou a água, o sanduíche (...) Foi uma irresponsabilidade, não tínhamos planejado, não dá para brincar com essas coisas”, pondera o ator. “E assim que saiu o primeiro relógio com GPS, eu comprei, porque falei: ‘Nunca mais vou viver isso’”, completa Eriberto.