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Importante ferramenta de lazer para crianças, jovens, adultos e idosos, os campos de futebol de bairro podem mudar a perspectiva de vida de muitas pessoas. Além dos benefícios à saúde que oferecem com o incentivo à prática esportiva, garantem a inclusão social e revelam grandes atletas para o futebol profissional. O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 22, vai falar sobre a luta para manter esses espaços, que tentam resistir a processos na Justiça. Durante dois meses, a repórter Sara Pavani e os repórteres cinematográficos Gabi Vilaça e Alex Gomes acompanharam os momentos mais críticos da história do Santa Marina Atlético Clube, na Zona Oeste de São Paulo, um dos clubes esportivos mais antigos em atividade no Brasil. Fundado em 1913 pelos operários da extinta vidraçaria Santa Marina, o local passa por um processo de reintegração de posse movido pela multinacional francesa Saint-Gobain. Mais de 800 pessoas de baixa renda, entre crianças, jovens e adultos, frequentam o clube e participam de campeonatos esportivos, além de atividades socioeducativas. Zyon, de 14 anos, vai ao Santa Marina desde os 6 anos, junto com os irmãos. Eles fazem parte das mais de 140 crianças beneficiadas pelo clube. "Meus filhos são bolsistas. Eu não tenho condições de pagar uma escolinha para eles. O Enzo é autista, aqui foi o único espaço de integração com o esporte para o meu filho", conta a mãe Cinthia Cristina Vieira. Os repórteres Júlia Sena e Thiago Jock mostram a história do campo do Botafogo do Rio Grande do Norte, um clube de várzea da Vila de Ponta Negra, em Natal. Uma imobiliária reivindica a posse do terreno onde fica o campo desde 1951 para construir um condomínio. Com o passar das décadas, as dunas na encosta da praia, conhecidas como o Morro do Careca, viraram cartão postal em Natal. A avenida principal é hoje ocupada por grandes edifícios e hotéis. A vila de pescadores ficou espremida no fundo da área e virou alvo da especulação imobiliária. "Eu cresci nesse campinho. Se tirarem a gente daqui o que vai ser das crianças?”, pergunta Benhur dos Santos, morador da Vila e jogador de futebol. Os campinhos de futebol de bairro também têm um papel fundamental na revelação de grandes craques. O repórter Chico Bahia, a repórter cinematográfica Gabi Vilaça e o técnico de som Carlos Oliveira acompanharam a peneira do Corinthians e conheceram histórias como a de Gustavo, que saiu de Taubaté com o pai Carlos Rogério e mais dois amigos para participar da seleção. Gustavo costuma jogar bola no campinho na rua de casa. O pai que construiu os "golzinhos" para ele brincar com os amigos. A equipe de reportagem acompanha como é feito o anúncio dos olheiros do Corinthians para dizer quem foi selecionado. O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar nesta terça-feira, dia 22, após a estreia da segunda temporada da série ‘Segunda Chamada’ na TV Globo. |
‘Profissão Repórter’ mostra a luta de famílias para manter os campos de futebol de bairro
Reviewed by Pablo
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agosto 21, 2023
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