No próximo domingo, 30, o convidado do CNN Esportes S/A será o dirigente esportivo Marco Aurélio Cunha, ex-coordenador da Seleção Brasileira Feminina e diretor executivo de futebol em clubes como São Paulo, Santos, Coritiba, Figueirense e Avaí.
No programa que vai ao ar às 21h15 na CNN Brasil, o atual conselheiro são-paulino revela seus pensamentos sobre temas importantes para o futebol brasileiro e projeta a participação da Seleção na Copa do Mundo Feminina que está sendo disputada na Austrália e Nova Zelândia.
“Eu tenho a impressão que as grandes potências do futebol feminino não estão no melhor nível hoje. Acho que esse ano vai ter surpresa na semifinal, pelo menos uma ou duas seleções que não tenham muitas expectativas podem estar. O Brasil tem nível para disputar a final de Copa do Mundo. Ganhar, só ganha um, acho injusto cobrar das meninas serem campeãs do mundo. É um peso que elas não merecem receber, acho que vai acontecer naturalmente”, destaca Marco Aurélio sobre suas expectativas quanto ao time treinado pela sueca Pia Sundhage.
Dirigente campeão da América e do Mundo pelo São Paulo, além da conquista de títulos nacionais, MAC não vê a SAF como solução em curto prazo para o tricolor paulista.
“Quem deve muito não tem alternativa. Não tenho nada e nem como pagar minhas contas, eu entrego o clube. Acho que o São Paulo só deverá ir para SAF se estiver em péssima situação econômica. Quem tem um estádio extraordinário como o Morumbi, tem o CT de Cotia, uma torcida com 20 milhões de torcedores... A SAF do São Paulo é o torcedor do São Paulo. A dívida é sempre preocupante. Ela grande, mas é muito menor que o tamanho do São Paulo”, destaca.
Dirigente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por cinco anos, Marco Aurélio considera a liga de clubes uma boa notícia para a entidade que administra o futebol nacional.
“A CBF tem muito mais problemas do que receitas com o Brasileirão. Para ela, entregar o campeonato para uma liga será uma beleza. Ela fica com as seleções e com os campeonatos de base. O que eu tenho certeza que a CBF sabe é que será muito difícil alguém conseguir organizar isso com igualdade e com diálogo elevado. A arbitragem teria que ser responsabilidade da liga. Se eu fosse presidente da CBF, entregaria a arbitragem imediatamente. Para a CBF, ter a arbitragem é um peso enorme. Eu te garanto que não tem desonestidade, mas tem pressão”, afirma Marco Aurélio Cunha.
A entrevista completa vai ao ar no CNN Esportes S/A do próximo domingo, 30 de julho, às 21h15, em todas as plataformas CNN Brasil, com transmissão na TV por assinatura, Prime Video, Samsung TV Plus, no canal via satélite na banda kU e no canal CNN Brasil no YouTube.