Erick Ricarte foi o terceiro eliminado de A Grande Conquista na noite desta quinta-feira, 8/6, com 15,69% dos votos do público. Após formar uma Zona de Risco com seu maior amigo e companheiro de jogo, Thiago Servo, o público optou por desfazer essa união.
Em entrevista exclusiva, o competidor desabafa sobre a eliminação precoce, as tretas que causou no confinamento, detona Faby, Natália e Medrado e ainda declara sua eterna fidelidade a Thiago Servo.
Você foi o primeiro "Vileiro" e também o primeiro Dono a ser eliminado da disputa. De Dono da Mansão a eliminado em tão pouco tempo. Por que isso aconteceu, na sua opinião?
As pessoas acompanhavam meu jogo desde a Vila, então, quando cheguei na Mansão, estava todo mundo já com o pé atrás comigo, porque os famosos já assistiam do hotel tudo o que eu fazia. Eles queriam que eu fizesse confusão, ou então fosse mais calminho. Eles queriam moldar meu jogo e sou uma pessoa que não se molda. Sigo meu coração, o que eu penso, o que eu acho. E tudo o que eu fiz ali foi de coração, tanto as brigas como os pedidos de desculpa.
O fato de você ser tão amigo do Thiago Servo pesou na opinião do público para você ser eliminado?
Pensando no lado jogo, não foi tão bom ficar do lado do "bombonzinho", porque ele sofria muito ataque. Mas, pensando no lado coração, foi muito bom ter o apoio dele, o abraço dele, o carinho dele. Ele segurou minha mão do começo ao fim. Isso não tem R$ 1 milhão que pague, não tem prêmio, não tem primeiro lugar. Não adianta chegar no mais alto degrau da fama com a moral enterrada na lama. A gente não pode querer tudo nessa vida. Eu ganhei um prêmio maior do que dinheiro, eu ganhei uma amizade, ganhei um irmão. Eu nunca tive um irmão homem. A figura afetiva masculina na minha vida sempre muito pouca e lá, ao lado do Thiago, era um afeto, um carinho de irmão, de familiar.
Com a decisão do Tiago Dionisio de te colocar na Zona de Risco junto com o Thiago Servo, acha que o público ficou dividido?
O que o Tiago Dionisio fez foi mau-caratismo. Ele colocou dois amigos, dois aliados, dois parceiros numa Zona que ele sabia que podia sair um ou outro. Ele tinha noção que isso prejudicaria alguém. Isso foi pura maldade, isso não se faz, vai além do jogo. Ele feriu corações, famílias, grupo de fãs. Tenho certeza que a primeira Zona de Risco que o Tiago Dionisio for, ele vaza da Mansão. Ele, pra mim, é uma planta que só dorme e come o dia inteiro.
Você teve treta com vários participantes como Medrado, Faby Monarca, Natália, Tiago Dionisio, dentre outros. Tudo isso foi pensado, foi estratégia de jogo ou faz mesmo parte da sua personalidade?
Eu não levo desaforo para casa. Comigo, bateu, levou. A questão é que sou reativo, como as pessoas são comigo. Se vier amor, sou amor. Se vier confusão, tem treta. Faby foi uma falsa comigo. Ela se fazia de amiguinha, quando chegou por trás, queria colocar numa Zona eu, Thiago e Gyselle. E eu realmente saí. Todo mundo já previa, da lista eu era o mais fraco. As pessoas só não conheciam ainda Erick Ricarte. A Medrado é cheia de traumas, precisa urgente de tratamento psicológico. Adorava vir pra cima de mim para brigar. Ela só aparecia no jogo por minha causa. Quero ver agora sem mim lá dentro. A Natália é ratazana de reality, sabe tudo, até as pausas dela são interpretadas. De cobra, eu entendo. A Janielle gosta de confusão, da gritaria. A gente brigou logo no começo, fizemos as pazes. Ela é uma pessoa que eu quero amizade aqui fora. Se ela quiser minha amizade, ela terá minha amizade aqui fora.
Qual o seu maior desafeto no jogo hoje?
Medrado.
Você se arrepende de alguma coisa que fez durante o programa?
Eu não me arrependo de absolutamente nada. Fui feliz do começo ao fim. Fui o mesmo Erick que as pessoas conhecem aqui fora.
Para quem vai a sua torcida?
Thiago Servo, meu “bombonzinho”, meu campeão. Maravilhoso, merece tudo de melhor. Estou com ele no começo, meio e fim. De mão dada. Agora ele não vai cair, ele é vitorioso.
O reality show é exibido todos os dias. De segunda a sexta, às 22h45; sábado, às 22h30, e no domingo, às 23h.
A apresentação é de Mariana Rios, com direção-geral de Chica Barros e direção de núcleo de Rodrigo Carelli.