No episódio final de Passaporte Feminino, duas portuguesas mostram o laço afetivo que une Brasil e Portugal
Carol Massière com Rosa Brito em seu restaurante em São Paulo (Créditos: Iara Mora)
Passaporte Feminino, série documental do Lifetime, chega ao final de sua primeira temporada na próxima segunda, dia 3 de abril. A produção apresenta mulheres imigrantes, vindas de países e culturas diferentes, com seus desafios, experiências diárias, relatos de vida e os obstáculos cotidianos. Coproduzida pelo Lifetime e a Be.Content, tem direção e apresentação de Carol Massière, e foi filmada na cidade de São Paulo, onde todas as personagens vivem. O episódio final destaca as trajetórias de duas portuguesas: Rosa Brito e Rita Cardona, que encontraram no Brasil muito mais do que um novo lar.
Na primeira temporada, as convidadas compartilham suas experiências diárias, além de relatos impactantes de quem deixou seu país de origem (Angola, China, Irã, Portugal e Bolívia) – por motivos diversos - para viver uma vida nova em uma grande metrópole como São Paulo. Ainda que tenham saído da terra natal, todas preservam muito de sua cultura e se orgulham em compartilhar suas histórias. Em Passaporte Feminino, elas falam também sobre as diferenças culturais e o que aprenderam no Brasil.
No episódio que encerra a temporada, Portuguesas, Carol Massière encontra a ponte que une Portugal e o Brasil pelo olhar de Rosa Brito, de 69 anos. Ela nasceu em Gilmonde, uma vila em Portugal, onde trabalhava com os pais e seis irmãos na lavoura desde pequena. Rosa superou muitos desafios e veio para o Brasil, onde abriu seu próprio restaurante, Academia da Gula, em que compartilha a culinária e a cultura portuguesa com os brasileiros há 34 anos.
E também de Rita Cardona, de 36 anos, que nasceu em Viana do Castelo, estudou medicina na cidade do Porto, e veio para o Brasil se especializar. Além de se encontrar profissionalmente, com o sonho de se dedicar à saúde pública, Rita conheceu aqui Andreia, sua esposa atualmente, e escolheu largar a vida em Portugal e ficar no país.
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