O E! Entertainment estreia amanhã, 28 de março, às 20h, o seu novo documentário original VOZES DO E!: AUTONOMIA FEMININA, que tem narração da atriz Malu Mader e investiga meios de exercitar a tão desejada autonomia frente às demandas que o mundo contemporâneo impõe às mulheres.
Além das múltiplas tarefas domésticas que caem sobre as mulheres, ainda há muito preconceito e disparidade de gênero no mercado de trabalho. Segundo dados da ONU, globalmente, mais de 2,7 bilhões de mulheres estão legalmente impedidas de ter a mesma escolha de trabalho que os homens. Das 189 economias avaliadas em 2018, 104 ainda têm leis que impedem as mulheres de trabalhar em empregos específicos; 59 não têm leis sobre assédio sexual no local de trabalho e, em 18 delas, os maridos podem impedir que suas esposas tenham uma carreira.
A maternidade também é uma questão quando se fala em trabalho. Tanto que a geração NoMo (Not Mothers) vê na maternidade um empecilho para a independência financeira e a carreira. Segundo uma pesquisa global realizada pela Bayer, com apoio da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e do Think About Needs in Contraception (TANCO), no mundo, 72% das mulheres afirmam que não querem ter filhos nos próximos 5 anos. No Brasil, 37% não quer ser mãe.
E, hoje, as mulheres que são mães vivem no limite da saúde mental. De acordo com um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, durante a pandemia, 63% das mães tiveram sintomas depressivos.
Então, como ter autonomia na carreira, na maternidade e até no prazer? Hoje, fala-se muito sobre sexo, mas, mesmo assim, apenas 65% das mulheres heterossexuais chegam ao orgasmo durante as relações sexuais. Entre os homens heterossexuais, esse percentual é de 95%.
Por todas essas razões, o documentário aborda a sexualidade, a carreira e a maternidade, apontando, por meio de vivências, alguns caminhos para exercitar a autonomia e melhorar a saúde mental feminina. Usando a ciência, a meditação e terapias corporais, o filme mostra que as identidades femininas são múltiplas e a autonomia é peça fundamental para o bem-estar.
Em VOZES DO E!: AUTONOMIA FEMININA, três mulheres participam de três experimentos que as colocarão em contato com suas almas e seus destinos. Essas mulheres buscam, como todas, ser protagonistas de suas próprias vidas e acreditam que há formas diversas de acessar e produzir equilíbrio e conhecimento.
O documentário tem participação da atriz Duda Reis; das cantoras Duda Beat, Emanuelle Araújo, Letrux, Raquel Virgínia e Rebecca; da escritora Clara Corleone; da produtora cultural Laís Sampaio; da taróloga Pamela Ribeiro; da psicanalista Natália Mota e das terapeutas Mariana Figueiredo e Preta Kiran.
CINCO MOTIVOS PARA ASSISTIR A ‘VOZES DO E!: AUTONOMIA FEMININA’:
- Vozes do E!: Autonomia Feminina traz questões relevantes para as mulheres e compartilha experiências que criam identificação e servem como inspiração.
- O documentário aponta caminhos para que as mulheres consigam lidar com as demandas da vida contemporânea mantendo o bem-estar mental.
- As histórias e vivências das três mulheres que topam encarar terapias alternativas são permeadas por depoimentos de outras mulheres, que contam suas próprias experiências em busca da autonomia.
- Vozes do E!: Autonomia Feminina tem narração de Malu Mader e traz temas importantes como relacionamento abusivo, transfobia, sexualidade, maternidade real, trabalho e carreira em um mundo ainda machista.
- O documentário traz uma mensagem de sororidade e esperança de mudança, para que cada vez mais mulheres possam exercer sua autonomia com saúde e segurança.
VOZES DO E!: AUTONOMIA FEMININA estreia amanhã, 28 de março, às 20h, no E! Entertainment.
O documentário poderá ser visto também no YouTube do E! Brasil, a partir de 29 de março.
FONTES:
- Estudo “Diferentes percepções entre mulheres e seus médicos sobre o aconselhamento contraceptivo: Resultados da pesquisa TANCO no Brasil”, de 2019.
- Dado do estudo ‘O impacto da pandemia do coronavírus e do isolamento social: Examinando indicadores de comportamento da criança e da parentalidade’ realizado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto com apoio da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.
- Artigo “Differences in Orgasm Frequency Among Gay, Lesbian, Bisexual, and Heterosexual Men and Women in a U.S. National Sample”, 2018.