Na semana que marca os 59 anos do golpe de Estado que deu início à ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), a apresentadora Marina Machado recebe no programa Sem Censura, o ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh. Advogado e ativista, ele fala sobre a atuação em causas humanitárias e lembra o histórico de defesa de presos políticos durante a ditadura.
Luiz Eduardo Rodrigues Greenhalgh nasceu na cidade de São Paulo em 1948. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1973. Foi deputado federal, vice-prefeito de São Paulo na gestão de Luiza Erundina, entre 1989 e 1993, e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores.
Em seu mandato como deputado, presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mais importante colegiado da Câmara; presidiu a Comissão de Direitos Humanos e foi o relator do Estatuto do Desarmamento.
Como ativista de direitos humanos, colaborou com diversas mobilizações da sociedade civil em oposição ao regime militar. Dentre elas, a fundação do Comitê Brasileiro pela Anistia, em 1976, o Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Povos da América Latina, em 1980, e a coordenação do projeto "Brasil Nunca Mais", no período de 1979 a 1985.
Foi um dos fundadores do Comitê de Defesa dos Direitos Humanos para os Países do Cone Sul, o CLAMOR. Também integrou a Comissão Arquidiocesana de Direitos Humanos de São Paulo, na ocasião em que o cardeal Arns foi o arcebispo.
Participam desta edição como debatedoras convidadas a jornalista da EBC, Joana Côrtes e a repórter de política Carla Jimenez, além do público que também interage por meio das redes sociais, utilizando a hashtag #SemCensura.
Após a exibição do programa, a TV Brasil a estreia, às 22h, a semana especial Passado, Presente: Ditadura e Democracia, uma mostra de filmes que relembram o período de ditadura militar no Brasil.
O programa Sem Censura vai ao ar às segundas-feiras, às 21h, com transmissão para todo o País em TV aberta por intermédio das emissoras afiliadas à Rede Nacional de Comunicação Pública – TV, gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e por outras plataformas, como Facebook, Twitter e Youtube.