Maju Coutinho e Alex Escobar contam suas expectativas para os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro
Foto: Globo/JoĂŁo Cotta |
O carnaval Globeleza voltará a reunir o Brasil na frente da TV no domingo, 19, e na segunda-feira, 20, para assistir aos desfiles das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro, cuja transmissĂŁo segue a cargo de Maju Coutinho e Alex Escobar. A dupla, que passou um mĂŞs visitando barracĂŁo por barracĂŁo das agremiações na Cidade do Samba, apurou detalhes exclusivos para enriquecer a cobertura e já sugere uma tendĂŞncia: vem aĂ um carnaval ainda mais grandioso. “O que está me chamou a atenção foi a grandiosidade, o tamanho dos carros eu acho que nunca foi tĂŁo grande. E o carnaval nĂŁo está cabendo nos barracões da Cidade do Samba”, revela Escobar, ao lado de Maju, que observou outro sentimento entre os sambistas: “Percebi uma alegria nos componentes ao voltar para a SapucaĂ em fevereiro. Ano passado, tivemos os desfiles em abril, havia uma sensação de grito represado na garganta pelo fato de nĂŁo ter rolado desfile em 2021. Ano passado, em abril, houve desfile, mas esse ano Ă© que será um Carnaval com C maiĂşsculo”. No domingo, dia 19, e na segunda-feira, dia 20, a transmissĂŁo começa apĂłs o ‘BBB23’, Maju Coutinho e Alex Escobar ainda terĂŁo a companhia de Pretinho da Serrinha e Milton Cunha, que fazem os comentários sobre o desempenho de cada escola. Confira abaixo as entrevistas exclusivas da dupla de apresentadores do carnaval do Rio de Janeiro. Como foram as visitas aos barracões das escolas de samba? Maju Coutinho: As visitas sĂŁo sempre importantes, elas nos abastecem de informações que serĂŁo levadas para o telespectador. É do barracĂŁo que nasce o entendimento da histĂłria que vai ser contada na avenida. Alex Escobar: Excelentes! É um momento que a gente começa a viver muito de perto o carnaval e a gente sente a expectativa de quem está fazendo tudo acontecer. Os olhos brilhando dos carnavalescos, dos artistas que que trabalham diretamente nos carros, nas fantasias. EntĂŁo Ă© um momento mágico mesmo, de a gente ver o sonho daquelas pessoas, as ideias se concretizando. E nos ajuda a ter uma ideia do que vai ver na avenida tambĂ©m. Como Ă© a expectativa para o carnaval agora passada a estreia no ano passado? O aprendeu da transmissĂŁo do ano passado? Maju Coutinho: Uma adrenalina com um pouco de maracujá desta vez. Tem a adrenalina, mas como nĂŁo Ă© estreia Ă© um pouco menos assustador. No carnaval do ano passado, aprendi que Ă© essencial pedir licença para pisar naquele solo sagrado e que a SapucaĂ Ă© quem manda. Trata-se de um espaço encantado onde vai acontecer o que esse lugar mágico quiser que aconteça. EntĂŁo, que seja feita a vontade da SapucaĂ! Como vĂŁo se preparar pra maratona? Maju Coutinho: A preparação para a maratona Ă© fĂsica, intelectual e espiritual. Estou cuidando da saĂşde com exercĂcios e alimentação balanceada, assistindo aos vĂdeos sobre os enredos e visitando barracões e, pedindo aos cĂ©us, para que os nossos caminhos estejam abertos e que a gente possa se comunicar bem. Alex Escobar: Olha, eu me preparo sempre do mesmo jeito. Tanto o futebol, quanto o carnaval, vocĂŞ se prepara o ano inteiro. Acompanho o noticiário de carnaval o ano inteiro, a disputa de samba, os enredos, as trocas de carnavalesco. AĂ, quando chega o carnaval, estou tranquilo. Quanto Ă maratona de cansaço, faço uma adequação de fuso, vou esticando, aproveitando pra passar, limpo as informações que a gente colheu nos barracões ali para o nosso material de trabalho e vai. Costuma funcionar bem. Quem Ă© vocĂŞ no carnaval? Maju Coutinho: A Maju do Carnaval varia de acordo com o ano: tem ano que quero botar o meu bloco na rua, ou quero ir atrás do trio elĂ©trico, dançar ao toque do agogĂ´. Neste ano, quero mesmo Ă© pegar o telespectador pela mĂŁo para que ele se sinta dentro da avenida, apreciando cada detalhe, curtindo a bateria, se emocionando com o espetáculo. Quero valorizar nossa mais rica manifestação popular com clareza, presença, reverĂŞncia e alegria. Alex Escobar: Sou um comunicador ali. AlguĂ©m que tenta ter a sensibilidade de jogar para o pĂşblico as informações mais relevantes. Eu sou um entusiasta da festa, mas, ao mesmo tempo, me sinto como um convidado, uma parte pequena daquilo ali. A minha função Ă© fazer os artistas brilharem. NĂŁo sĂł os carnavalescos, cada passista, cada destaque, cada foliĂŁo. Eles sĂŁo os protagonistas. Eu sou um comunicador do que acontece ali. Para bloco eu nĂŁo vou, estou velho, mas camarote, eu gosto. Eu procuro ir sempre no desfile das campeĂŁs, e sempre escolho ali uma escola pra desfilar. |
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