Carla Diaz, Gabriela Prioli, Roberta Close e Vera Fischer estão no ‘Altas Horas’ deste sábado, 04

Foto: Globo/Divulgação

No ‘Altas Horas’ deste sábado, dia 04, Serginho Groisman conversa com convidadas que exploram suas experiências de vida e carreira, passando por temas como gênero e o papel das redes sociais. As atrizes Carla Diaz, Roberta Close e Vera Fischer, e a influenciadora Gabriela Prioli ocupam o palco e se divertem ao som de Alexandre Pires e banda. O programa dedica também homenagem à Glória Maria ao recordar diversas participações em que ela trouxe detalhes da vida pessoal e profissional.

Carla Diaz, que esteve no BBB 21, revela colher os frutos de sua participação ainda neste ano, quando deve fazer três filmes. A atriz, que começou na TV ainda criança, explica a dinâmica da carreira com a infância: “Para mim sempre foi uma diversão [...], meus pais sempre tiveram muito cuidado, muita atenção, respeitando os horários da escola, mas como eu sempre pedia, e eles viam que eu tinha algum talento, me incentivavam”, diz. Com a presença de Gabriela Prioli, as redes sociais se tornam assunto, e Carla diz se afastar da internet sempre que se sente cansada: “Tenho momentos que eu digo ‘vou tirar férias da internet’, e fico uns dias sem aparecer”, conta.

Gabriela Prioli, que pela primeira vez participa de um programa da TV Globo, pontua o papel da internet: “Eu imagino que muita gente olha para a internet como uma ferramenta, porque ela é. E a gente pode usá-la para o bem ou para o mal”, e normaliza a vergonha como sentimento de quem deseja começar a criar conteúdo: “Foi difícil olhar para a câmera pela primeira vez e começar a gravar [...]. A hora que a gente liga a câmera dá uma vergonha, porque você pensa ‘como as pessoas vão receber? Será que vão gostar?’. Passei por isso, mas aí decidi que o eu tinha para dizer era maior do que a minha vergonha”.

Diante do assunto, Vera Fischer indica sua recente proximidade com a internet: “Eu não tinha celular até fevereiro de 2020! Eu era contra, aí meu filho me obrigou. Durante a pandemia aprendi a mexer”, diz. A atriz também traz sua trajetória profissional, iniciada como Miss Brasil, em 1969: “Ganhei três concursos e aí fui contratada naquela época, no início dos anos 1970, e fui indo. Fiz muito cinema e ‘Os Trapalhões’. Ganhei prêmios aos 25 anos e aos 26 fui parar nas novelas”.

Na década seguinte, Roberta Close também se tornaria um ícone brasileiro. Em sua participação, que representa uma rara aparição na TV, conta: “Em 1984 foi meu boom, foi o ano das Diretas Já. As pessoas tinham muita vontade de ver um Brasil diferente [...] e eu era bem forte no movimento”. Contudo, alguns anos depois Roberta saiu do país para trabalhar e não voltou mais. “Em 1986 fui para a França fazer um filme, fiquei lá e trabalhei como manequim, e de lá eu segui”. Ela comenta o assunto de sua transexualidade, e a dificuldade de mudança nos registros brasileiros para afirmação de seu gênero: “Eu sou uma mulher completamente [...], e acho que neste ponto o Brasil evoluiu muito. Evoluímos nas leis, na forma de tratar as pessoas, com dignidade, respeito, e isso me deixa muito contente. Demorou muito pra eu conseguir mudar meu nome. A história dos documentos foi complicada”, expõe.

Alexandre Pires, por sua vez, fala sobre como se deu a carreira solo e canta sucessos como “Mineirinho”, “Sai da Minha Aba”, “Essa Tal Liberdade”, “Pode Parar”, “Que Se Chama Amor”, “Domingo”, e convida o cantor Tiee para acompanhá-lo em “O Maestro Maior”.

O ‘Altas Horas’ têm apresentação de Serginho Groisman, direção geral de Serginho Groisman e Adriano Ricco, e vai ao ar aos sábados depois de ‘BBB23’.