Estreia no próximo sábado, 21 de janeiro, na HBO Max e HBO o documentário TINA. A produção, dos diretores vencedores do Oscar® Dan Lindsay e T.J. Martin, traz um olhar íntimo e revelador sobre a vida e a carreira do ícone musical Tina Turner, mapeando sua improvável ascensão à fama precoce, suas lutas pessoais e profissionais ao longo de sua vida e seu ressurgimento como um fenômeno global na década de 1980.
Este relato dinâmico e sincero traz entrevistas com a própria Tina, conduzidas em sua cidade natal, Zurique, na Suíça, e com as pessoas mais próximas a ela. Também apresenta uma riqueza de filmagens inéditas, gravações e fotos pessoais, contando uma história profunda e envolvente sobre a rainha do rock n' roll em toda a sua complexidade.
No outono de 1981, lutando para ganhar reconhecimento em sua carreira, Tina Turner sentou-se para uma entrevista com Carl Arrington, editor de música da People Magazine. Cinco anos antes, ela havia pedido o divórcio de Ike Turner, seu marido e parceiro musical por mais de 16 anos. Juntos, eles subiram nas paradas e fizeram história na música com seus sucessos “A Fool in Love”, “River Deep -- Mountain High” e “Proud Mary”. Fora do palco, eles pareciam ter um casamento e uma vida familiar saudáveis.
A história que ela contaria a Carl era um relato honesto e angustiante do abuso e da tortura que ela sofreu durante o casamento e sua corajosa fuga após anos de trauma. O artigo seria o primeiro de muitos perfis que consolidariam a imagem de Tina como uma sobrevivente, ajudando a alimentar a história de seu extraordinário, mas improvável, retorno à carreira musical.
Tendo perdido tudo no divórcio, exceto seu nome, Tina passou vários anos em Las Vegas, apresentando-se em clubes e aparecendo em programas de televisão. Em 1983, aos quarenta e quatro anos, ela gravou o álbum “Private Dancer” em apenas duas semanas e rapidamente se tornou uma sensação comercial e crítica. Seu single "What's Love Got To Do With It" se tornou seu primeiro e único hit número um nas paradas da Billboard Hot 100.
Tina 2.0 chegou
“Private Dancer” vendeu mais de 12 milhões de cópias em todo o mundo e consolidou Tina como uma superestrela. Ela se apresentou com Mick Jagger no LiveAid, ganhou vários Grammys e escreveu uma autobiografia, "I, Tina", que se tornou best-seller. Em 1988 se apresentou para um público recorde de 180 mil pessoas no Brasil. Em 1993, um longa-metragem foi feito sobre sua vida, estrelado por Angela Bassett interpretando a própria Tina. À medida que sua fama crescia, também crescia sua identidade como símbolo cultural, tornando-se uma representação de força e resiliência para seus fãs.
Além de uma quantidade impressionante de imagens de arquivo abrangendo 60 anos, o documentário inclui entrevistas com Angela Bassett; Oprah Winfrey; o jornalista Kurt Loder, co-autor de “I, Tina”, que inspirou o longa-metragem; o dramaturgo Katori Hall, que escreveu “Tina -- The Tina Turner Musical”; seu marido e ex-executivo de gravadora Erwin Bach, entre muitos outros.
TINA chega a uma conclusão emocionante com Tina Turner fazendo uma reverência na noite de abertura do musical da Broadway sobre sua vida. Um canto do cisne adequado para uma artista imensamente talentosa que corajosamente falou sua verdade sobre violência doméstica e se recusou a deixar idade, gênero ou um passado difícil ficarem em seu caminho. TINA é uma celebração do imenso talento de Tina Turner, sua improvável jornada para o estrelato global e sua própria aceitação como sobrevivente amada e respeitada.
HBO Documentary Films apresenta TINA, uma produção de Lightbox, dirigida por Dan Lindsay e T.J. Martin; produzido pelo vencedor do Oscar® Simon Chinn e pelo vencedor do Emmy® Jonathan Chinn, juntamente com a indicada ao Emmy® Diane Becker; produção executiva de Erwin Bach, Tali Pelman, Will Clarke, Andy Mayson, Mike Runagall, David Gilbery e Charles Dorfman. Nancy Abraham e Lisa Heller são produtoras executivas para a HBO.