Foto Divulgação TV Cultura |
Nesta terça-feira (6/12), no Provoca, Marcelo Tas conversa com a escritora, publicitária e jornalista Carla Madeira, a mulher mais lida do Brasil em 2021. Ela fala na entrevista sobre escrever de improviso, o poder da palavra, dor, maternidade e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.
Carla comenta como foi escrever seu livro Tudo é Rio e do capítulo sobre dor. “A dor é uma coisa tão no corpo, ele coloca essa dor e a gente não escapa. Toda emoção é no corpo. Depois na dimensão do simbólico, da linguagem, a gente tenta encaminhar essa dor, com mais ou menos níveis de consciência”, diz.
Tas pergunta para a autora, que traz histórias abundantes, se suas histórias são vividas ou ouvidas. “Tem a ver não com uma memória de fatos, mas com coisas que vão te afetando ao longo da vida (...) eu não sou uma autora de composição, eu não faço um caderno com as personagens, as personas (...) Tudo é Rio eu escrevi em oito meses, na ordem que você lê, aquilo não é uma arquitetura posterior (...) sou uma autora de improviso”, conta a escritora.
Na edição, a publicitária destaca um trecho de seu livro em que a mãe manda o filho descer do carro. “Eu acho que não tem uma mãe que não tenha passado por uma situação-limite, de irritação, de cansaço, que ficou no fio da navalha, no triz de ter um ato extremo (...) a gente precisa desromantizar, entender o quanto tem coisas maravilhosas e coisas dificílimas que podem e precisam ser alteradas”, explica.
Sobre Carla Madeira
Jornalista, publicitária e escritora. É autora dos romances Tudo é Rio (2014), A natureza da mordida (2018) e Véspera (2021). Carla Madeira foi a mulher brasileira que mais vendeu ficção em 2021. É fundadora, sócia e diretora de criação da agência Lápis Raro.