Globo Repórter - Lições de vida e surpresas reveladas numa expedição pela Tanzânia

Foto: Globo/Divulgação

Paciência, resiliência e perseverança. Foi preciso ter um pouco de cada um destes atributos para subir o Monte Kilimanjaro, considerado o ponto mais elevado da África. Assim descreve a jornalista Giuliana Morrone no ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 9, em uma expedição pela Tanzânia. O monte é um vulcão adormecido, que está a 5.895 metros de altitude e é um dos destinos mais almejados por montanhistas de todo o mundo. “Fazer o ‘Globo Repórter’ sempre foi um sonho de profissão. Sou repórter em Brasília, cubro política e economia. Amo o que faço e amo também aventura. Quando não estou trabalhando, me lanço em novos destinos, novas experiências. E foi assim que subi, pela segunda vez, o Kilimanjaro”, diz Giuliana sobre a sua primeira reportagem para o programa. “Mostro como a montanha é sábia e tanto nos ensina a ter paciência, resiliência, perseverança. E como lidar com o imprevisível, o improvável.  Eu me preparei fisicamente para chegar ao cume e encarar a falta de oxigênio e o cansaço a quase seis mil metros de altitude. Quando estava a 5.680 metros de altitude, a montanha me deu mais uma lição”, adianta a repórter.

O país africano guarda outras surpresas registradas pelo programa, como o movimento migratório dos gnus, animais que parecem uma mistura de boi com bode. Andam em grupo mas, no período de seca, vão em busca de água e comida. A equipe do ‘Globo Repórter’ passou a noite em um acampamento para, no dia seguinte, acompanhar o fenômeno da migração, um dos mais impactantes do mundo animal. Outro destaque é o Parque Nacional de Serengeti, um dos maiores santuários da vida selvagem do mundo. É nesta região que é possível encontrar os chamados big five África - leão, o leopardo, o rinoceronte, o búfalo e o elefante. Por falar em leão, o “rei da selva” mais famoso dos filmes infantis foi inspirado em um de verdade: sim, o Simba existe e mora na Tanzânia.

A caça é ilegal no país e os responsáveis pelos parques precisam estar atentos a todo e qualquer tipo de tentativa desta prática proibida. Morrone conta como conheceu um guerreiro Maasai. “Um maasai nos recebeu no acampamento. Eles são um povo nômade, criam ovelhas, gado e pastoreiam pelo país. Sem dúvida, é o povo mais belo do mundo. São esguios, altos, de traços harmônicos. No passado, para virar guerreiro, um maasai tinha que matar um leão. A Tanzânia proíbe, por lei, esse ritual e incentiva os maasai a protegerem leões. Shuku, o maasai recepcionista, me levou da entrada do acampamento até a tenda. Fazia frio e ele caminhava agitado, girando o corpo, com uma lanterna acesa, como se estivesse procurando por algo”, diz a repórter, sem revelar como a história acabou.

O programa exibe ainda uma entrevista exclusiva com Jane Goodall, primatóloga britânica que revolucionou a ciência com seus estudos sobre chimpanzés. Quando tinha 26 anos, Jane passou um período no atual Parque Nacional Gombe Stream, onde vivem os animais da espécie, na Tanzânia. A partir da observação, a pesquisadora descobriu que os chimpanzés sentem emoções muito semelhantes aos seres humanos. “Goodall me surpreendeu ao contar a história de um longo e afetuoso abraço”, falou Giuliana, ao se referir ao vídeo que fez sucesso na internet. “A maior emoção que senti foi na floresta de Gombe, onde conheci Gremlim, a matriarca, e sua grande família de chimpanzés.  Ali, na floresta, a equipe do ‘Globo Repórter’ registrou momentos únicos de amor, de sabedoria desses seres que têm quase 99% do DNA igual ao nosso”, finaliza a repórter.

O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 9 de dezembro, vai ao ar logo depois de ‘Travessia’.
Globo Repórter - Lições de vida e surpresas reveladas numa expedição pela Tanzânia Globo Repórter - Lições de vida e surpresas reveladas numa expedição pela Tanzânia Reviewed by Pablo on dezembro 07, 2022 Rating: 5
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