‘Eu me achava feia. Não queria ser negra’, conta Karol Conká no último episódio de ‘Drag Me as a Queen Celebridades’

Karol Conká em ‘Drag Me as a Queen Celebridades’ (Créditos: Divulgação E! Entertainment)


Karol Conká passou de rapper admirada à pessoa mais criticada nas redes sociais, após ter ficado 30 dias exposta na tela da TV, no reality show mais popular do país. O Brasil condenou Conká sem ao menos escutá-la. Agora, a rapper faz sua voz ser ouvida e revela ao público sua verdadeira personalidade no último episódio inédito de DRAG ME AS A QUEEN CELEBRIDADES, hoje, terça-feira, 6 de dezembro, às 20h, no E! Entertainment.

“Quando saí do ‘BBB’, eu chamava a morte. Estava com ranço do mundo, cansada de todo mundo. Estava achando um saco sorrir, fingir ser poderosa, enquanto, na minha casa, estava definhando de tristeza”, afirma Conká. “Depois, veio uma nova vida que é de autoaceitação, autoacolhimento e autoamor”.

Durante sua jornada em DRAG ME AS A QUEEN CELEBRIDADES, Karol Conká recorda sua infância pobre em Curitiba e os preconceitos que sofria por ser negra, até mesmo na escola. “Uma professora disse que eu nunca iria conseguir nada, que o meu papel, como preta, era limpar privada”, diz. Esse tratamento hostil fez com que Karol desejasse ser outra pessoa.

“Eu me achava feia, não queria ser negra. Com uns seis anos, pedia para o Papai Noel me transformar em uma pessoa loira, porque, assim, eu achava mais fácil até passar na escola e ter mais amigos”, conta. “Aí com uns oito ou nove anos, vi que o Papai Noel não existia e não havia a possibilidade de eu trocar de pele... Isso até eu ver o Michael Jackson!”, completa.

A rapper diz que sua mãe começou a mostrar um outro lado de ser negra, a cultura, a música, a arte. Foi então que ela passou a aceitar e respeitar a ancestralidade. Ela comenta ainda que a vaidade a ajudou nessa conquista do amor próprio. “A vaidade, sendo dosada, é sempre amiga. Já deixei a vaidade me envenenar, e a vaidade já ajudou muito na minha autoestima”.

DRAG ME AS A QUEEN CELEBRIDADES é uma coprodução da NBCUniversal International Networks com a Movioca. DRAG ME AS A QUEEN foi o primeiro reality show da América Latina a ter protagonistas drag queens. A franquia faz parte do catálogo da NBCUniversal e seu formato já foi vendido para a Holanda.

O reality reforça a estratégia do E! de apostar em produções nacionais e apoiar a Diversidade, a Equidade e a Inclusão (DEI), pilares da NBCUniversal e da campanha institucional Vozes do E!, lançada em 2019.

Com a campanha, o canal se compromete a dar voz a todos os indivíduos, especialmente às mulheres, independentemente de cor, idade, gênero e padrões de beleza. Fazem parte dessa iniciativa séries como “Beleza GG”, “Born to Fashion”, “Juju Boot Camp”, “Os Szafirs”, “Luana é de Lua”, além do documentário “Vozes do E!” e da franquia “Drag Me as a Queen”.

As ações de VOZES DO E! vão além do canal linear, chegando também às plataformas digitais, em projetos como “Histórias Inspiradoras” e “Feras do E!”. O canal tem novos projetos em andamento, seguindo as diretrizes de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI).

‘Eu me achava feia. Não queria ser negra’, conta Karol Conká no último episódio de ‘Drag Me as a Queen Celebridades’ ‘Eu me achava feia. Não queria ser negra’, conta Karol Conká no último episódio de ‘Drag Me as a Queen Celebridades’ Reviewed by Pablo on dezembro 06, 2022 Rating: 5
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