Maitê Proença fala sobre sua vida e carreira, neste domingo (9/10), no Persona

Foto Julia Rugai

Neste domingo (9/10), a atriz, escritora, dramaturga e apresentadora Maitê Proença é a homenageada do Persona. Em edição inédita, a artista fala sobre sua infância no litoral paulista, as tragédias ocorridas em sua família, sua carreira, a peça O Pior de Mim e muitos mais. Com apresentação de Atilio Bari e Chris Maksud, vai ao ar na TV Cultura, a partir das 21h.

Na atração, Maitê conta sobre sua experiência com a Ayahuasca. “Para mim foi muito transformador, porque eu fui para lá depois que o meu pai foi embora, e um dia eu topei de cansaço, e já na primeira experiência eu fiz uma catarse. Foi terrível, eu tinha certeza que eu ia morrer ou ficar louca (...) na hora que eu atravessei aquela barreira, aquele medo, tudo voltou (...) eu tinha zerado uma conta de todos os meus traumas (...) todo o peso que eu carregava tinha ficado para trás e eu tive a possiblidade de lidar com eles”, diz a atriz.

Em outro momento do Persona, a artista relembra sua interpretação em Dona Beija, novela de 1986, que tornou tanto a personagem como a atriz internacionalmente conhecida. “Não sei se foi a melhor novela da minha vida, mas foi ali que eu vi que talvez desse para eu seguir na carreira (...) eu já tinha feito umas três ou quatro novelas e ali era um outro ambiente (...) todo mundo que estava ali vinha do cinema, do marketing, era uma gente que também estava aprendendo como eu a fazer, e eu me senti mais à vontade na minha inaptidão”.

Por fim, no último bloco, a atriz fala sobre sua peça O Pior de Mim. “Na verdade, a montagem passa por mim, mas ela é para falar de você. Porque ela é sobre esse lugar escondido. Todos nós temos uma porta dos fundos por onde saímos e a gente não mostra para ninguém, porque a gente tem uma persona que a gente acha que é muito mais cativante e que a gente mostra no Instagram, no BBB”, explica.

O Persona conta ainda com os depoimentos de personalidades que trabalharam ou conviveram com Maitê Proença, como Mário Prata, Silvio de Abreu, Edson Celulari, Guilherme de Almeida Prado e Lima Duarte.