Caco Barcellos vive experiência inédita na videorreportagem para acompanhar o futebol de várzea

Foto: Globo/Divulgação

O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 25, terá uma novidade. Pela primeira vez nos 50 anos de andanças pelo país atrás de boas histórias, comemorados agora em 2022, Caco Barcellos se aventurou videorreportagem. Pelo celular ele registrou os bastidores de um campeonato de várzea em São Paulo. Apaixonado por futebol, desde o ano passado o jornalista tem gravado a vida dos boleiros das comunidades da Zona Sul paulista. A reportagem é uma crônica sobre a organização e a força do lazer de massa das periferias e mergulha neste universo do futebol amador, mostrando quem são os líderes das torcidas, os animadores das arquibancadas e os árbitros que enfrentam sozinhos a ira dos fanáticos, além obviamente, dos craques e ídolos da várzea. Um desses jogadores é Julinho. Como profissional, defendeu as cores de Avaí e Vasco no Brasil e fez uma parte da carreira no futebol japonês, atuando como lateral-esquerdo. Foi descoberto na várzea e retornou recentemente às origens. A participação nestes torneios amadores o ajuda a complementar a renda. Já a repórter Sara Pavani percorreu mais de 400 quilômetros em dez dias, entre estradas e rios da Amazônia, para registrar as curiosidades do “Peladão 2022”, o maior campeonato de várzea do mundo. Na temporada 2022, reuniu 475 times entre as categorias feminina, máster, principal e o infantil, chamado de “Peladinho”. O menino Rayson Vasconcellos, de 12 anos, é um dos jovens craques da categoria infantil. Sara viajou de barco com a mãe do garoto, Célia Vasconcelos. Três vezes por semana, ela atravessa o rio para levar o filho aos treinos. "Ele disse que quer ser jogador da seleção brasileira. O sonho é muito grande, mas se ele quiser eu vou apoiar até o fim", avisa a mãe. O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira começa logo depois do ‘Cine Holliúdy’.