Paulo Vilhena fala sobre revival de seriado, transplante capilar e namoro no The Noite
(Foto: Lourival Ribeiro/SBT)
Sextou no The Noite e Paulo Vilhena Ă© o convidado de hoje, 23 de setembro. Ator e apresentador, ele recorda o inĂcio da carreira e o sucesso que fez no seriado Sandy & Junior. Falando da abordagem dos fĂŁs, afirma: “era bem diferente do que Ă© hoje em dia. Era bem histĂ©rico mesmo. A possibilidade de vocĂŞ trombar com um artista, principalmente em Campinas, que a gente gravava lá, era muito remota”. Ele diz que recebia muitas cartas na Ă©poca e fala qual foi o presente mais inusitado que recebeu. “(Uma fĂŁ) Mandou um vestido de noiva. Fiquei na dĂşvida se era para eu ser a noiva ou para levar para que ela vestisse. Tentei experimentar, nĂŁo coube, falei ‘deixa quieto’. Acho que a comunicação, naquele tempo, era mais utĂłpica, tinha mais a fantasia, hoje Ă© tudo mais imediato”, diz.
Vilhena conta que ainda mantĂ©m contato com os atores da trama e revela: “nĂŁo Ă© uma relação diária de se encontrar. Mas a gente se fala, se cuida, se ama. Foi um momento muito importante na trajetĂłria de todo mundo. Já tivemos a ideia de fazer um revival do programa. A gente tem essa ideia há muito tempo, mas nĂŁo de fazer sĂł um encontro, e sim criar uma dramaturgia de como estariam os personagens hoje. Muito mais legal. SĂł que tem aquele contrato assinado. Os direitos sĂŁo deles”.
Relembrando a Ă©poca de “Coração de Estudante”, diz que foi sua transição para as novelas e fala dos transplantes capilares que fez na ocasiĂŁo: “foi dando uma cagada atrás da outra. Agora está incrĂvel. Fiz vários depois”. E continua: “Em ‘ImpĂ©rio’, eu fazia um esquizofrĂŞnico, que era um artista plástico. Foi o primeiro momento em que eu expus, nĂŁo sĂł a cicatriz, mas todo esse rolĂŞ de ter passado por várias tentativas de transplantes, porque tinha a ver com a situação do personagem. Fiz esse link de que a doença estava ali dentro, na cabeça do ser humano. Nessa novela eu me apeguei muito com a questĂŁo de fazer um serviço pĂşblico, porque Ă© uma doença que abarca centenas de milhares de pessoas e nĂŁo se fala sobre ela”.
Apresentando a namorada, Maria Luiza, dá espaço para que ela conte um pouco de seu drama pessoal com uso de medicamentos estimulantes. “Tomei durante seis anos. Comecei com 20. Depois de seis anos tomando todos os dias, me deu problema. O cĂ©rebro começou a pedir socorro, me dar crises dissociativas, nĂŁo sabia onde eu estava. Passei por uma dessa com o Paulo. Por isso a gente ficou separado seis meses, eu me cuidei e aĂ a gente voltou”, revela Maria Luiza a Danilo. “Queria dizer que vocĂŞ Ă© uma mulher muito especial, muito forte e que eu amo vocĂŞ e admiro sua força e sua coragem”, completa Paulo.
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