Doze chefs vindos dos quatro cantos do país. Eles têm experiência, sede para mostrar seus talentos, amplo repertório gastronômico e muito equilíbrio para lidar com toda a pressão até serem desafiados a fazer algo que os tiram do eixo. Num clima de competitividade exacerbada, a Band estreia na próxima terça-feira, 13 de setembro, a quarta temporada do MasterChef Profissionais, que contará com nove episódios. O programa também será exibido toda sexta-feira, às 18h25, no canal Discovery Home & Health e on-demand no discovery+ a partir do dia 16. O público ainda pode acompanhar a atração pelo YouTube oficial. Depois de quatro anos longe das noites de terça-feira, a versão voltada para chefs trará provas com complexidades distintas. A gastronomia foi um dos setores que mais sofreu mudanças nos últimos dois anos devido à pandemia. Os profissionais de cozinha tiveram de elaborar novas estruturas de negócio e criar outros modos de se relacionar com o cliente e de pensar a comida. São essas pessoas que souberam se reinventar e se adaptar em meio à crise que estarão na nova edição. Gente que sempre teve talento, mas aprendeu que só isso não basta. É preciso estar pronto para enfrentar qualquer perrengue e fazer o melhor com o que a vida oferece. “Muitos sotaques vão se cruzar na luta para demonstrar quem é o melhor. Tem participante com restaurantes estrelados no currículo, como o Gordon Ramsay [gerido pelo chef de mesmo nome que também é jurado do MasterChef EUA], além de jovens que descobriram a profissão há pouco tempo. Um deles, que mora no exterior, largou tudo para voltar ao Brasil especialmente para testar suas habilidades”, adianta Marisa Mestiço, diretora do talent show. Com personalidades fortes e acostumados a não dividir as panelas com ninguém, os competidores têm entre 23 e 43 anos e garantem que vão fazer tudo para levar os prêmios e o sonhado troféu para a casa. A quarta temporada marca ainda a volta do vestiário, onde os cozinheiros se preparam para enfrentar todos os desafios e mostram como se comportam fora da tensão da cozinha. “O MasterChef Profissionais é um formato já consagrado e envolve muito risco. Quando estamos falando com um cozinheiro profissional, que já tem o próprio restaurante, e ele sai dessa zona de conforto disposto a ser julgado por outros chefs que são colegas de profissão, isso gera uma competitividade ainda maior entre eles e mais emoção para quem está em casa assistindo”, enfatiza a apresentadora Ana Paula Padrão. Estreante na versão Profissional, Helena Rizzo, uma das maiores chefs do mundo, não vai pegar leve. “São pessoas que vêm mais preparadas para a pressão, então podemos cobrar um pouco mais, mas sem ofender ninguém. Na minha cozinha, nos momentos em que precisei ser mais enfática, eu fui. Acho que agredir alguém com palavras tem muito mais a ver com um descontrole do líder do que do funcionário. Não é uma competição de ego ou de quem manda e quem obedece. Estamos falando de um espaço onde você deve orquestrar e todo mundo dar o melhor de si”, pontua. Erick Jacquin espera encontrar candidatos que saiam da zona de conforto. “Não quero nada prático. O MasterChef Profissionais pede provas mais complicadas, mas espero que os competidores saibam lidar com as dificuldades e tragam receitas surpreendentes”, diz o francês. Henrique Fogaça compartilha do mesmo pensamento. “Cada ano que passa a régua de exigências vai aumentando. Os participantes já chegam com sangue nos olhos, então acredito que será uma temporada mais bruta”. De fato, é um jogo que não permite erros. Quem quiser seguir adiante terá de mostrar o seu melhor porque qualquer deslize pode colocar tudo a perder. E como essa é uma disputa que exige o máximo dos concorrentes desde o início, três cozinheiros irão embora já no primeiro episódio. Depois disso, semana a semana, um participante será eliminado até que somente os dois melhores cheguem à grande final. Ao longo da edição, os concorrentes terão desafios que somente quem tem muita experiência em uma cozinha vai conseguir superar. As provas vão de grandes clássicos da gastronomia mundial, pratos com língua de boi, cabeça de peixe, coração e cérebro, até as receitas regionais cheias de brasilidade. Será preciso lidar com animais inteiros e com muitos insumos inusitados e exóticos. Na área mais temida pelos competidores, a confeitaria, eles deverão transformar quiabo, jiló e rabanete em sobremesas de dar água na boca. Em um dos episódios, os participantes serão desafiados pelo premiado chef espanhol Joan Roca, detentor de três estrelas Michelin. As provas de serviço, com os cardápios dos jurados, também estão garantidas. Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça vão criar um menu autoral para que os concorrentes façam uma reprodução perfeita de suas obras. Além de surpreender o próprio criador da iguaria, eles ainda terão de servir os maiores influenciadores digitais da área gastronômica e ex-participantes emblemáticos que já vivenciarem a disputa anteriormente. Tudo isso com a liderança do próprio jurado como comandante da equipe. Pela primeira vez, os telespectadores verão Helena conduzindo a cozinha em meio à correria e caos da competição em uma verdadeira guerra contra o tempo. E ainda o maior confronto de todos os tempos: uma prova de serviço onde Fogaça e Jacquin, dois gigantes da gastronomia brasileira, se enfrentam para mostrar quem é o melhor. |