Foto Flavia Canavarro |
Nesta sexta-feira (16/9), o Metrópolis recebe Júlia Lemmertz e Vladimir Brichta para falar da peça Tudo, que está indicada em seis categorias do Prêmio Cesgranrio de Teatro. Com apresentação de Adriana Couto e Cunha Jr., a edição vai ao ar a partir das 19h20.
A peça Tudo, dirigida por Guilherme Weber, em cartaz no Sesc Bom Retiro, concorre como Melhor Espetáculo, Direção, Ator, Atriz, Desenho de Luz e Cenografia. As fábulas levadas à cena investigam o indivíduo em confronto com o poder a partir de três perguntas. A primeira (“Por que todo Estado vira burocracia?”) apresenta um grupo de funcionários vivendo suas rotinas em uma repartição pública, quando começam a questionar valores impostos e alguns comportamentos absurdos. A segunda (“Por que toda arte vira negócio?”) mostra os convidados de um jantar de natal que dão início à ceia somente após uma contundente discussão sobre valores absolutos e particulares do pós-modernismo. A terceira (“Por que toda religião vira superstição?”) traz um casal e seu filho recém nascido que fica doente em uma noite de tempestade. As cenas, aqui, se apresentam como perguntas sobre a transformação ideológica que qualquer sociedade passa.
Ainda nesta edição, o público confere uma conexão de duas obras que completam #50Anos em 2022: De um lado, 50 anos de um projeto musical, único na história da MPB e, do outro, a celebração de uma produção cinematográfica que não é nada menos que um clássico revolucionário no cinema. Cunha Jr faz uma entrevista, que segundo ele, "rendeu horrores" como se diz, com Pepeu Gomes e Baby do Brasil falando sobre o icônico disco Acabou Chorare, lançado em 1972. Na segunda parte, Renata Simões conversa com o crítico de cinema Franthiesco Ballerini sobre o cinquentão O Poderoso Chefão, obra primorosa de Francis Ford Coppola, que marcou de vez a história de filmes sobre máfia italiana no cinema de Hollywood.