Foto: O repórter André Tal entrevista o diretor de Todas as Garotas em Mim, Rudi Lagemann (Divulgação Record TV)
O sonho de virar influencer, mensagens de ódio e a forma como as redes sociais afetam o cérebro são alguns dos temas abordados pelas reportagens
O Jornal da Record mostra como as famílias encaram as dificuldades dos jovens de hoje, expostos ao mundo digital, na série especial que estreia nesta segunda (30/05).
O primeiro episódio da série vai falar de um sonho que tem se tornado comum entre os adolescentes: virar influencer. “Eu acumulei dívidas por conta disso. Sujei o meu nome. Por conta dessas baladas, bebidas, ingressos de shows… Tudo por uma postagem, tudo pra chamar atenção”, conta Elaine Cardoso, de 27 anos, que chegou a dever R$ 5 mil na busca pela fama na internet.
E se tem gente que gosta de aparecer na rede, há quem prefira usar a internet para espalhar mensagens anônimas – muitas vezes, de ódio. “Eu queria que a pessoa decaísse, queria que ela visualizasse e mostrasse que ficou mal”, revela Gabriel de Holanda, um jovem de 18 anos que já teve perfil falso nas redes sociais.
Os especialistas garantem: as redes sociais mexem com o cérebro. “Essa coisa de ‘Ai, fulano curtiu, ciclano compartilhou’, é o sistema de recompensa. Então, eu ativo a dopamina. A rede social hoje vicia mais que o açúcar”, explica a psicóloga Viviane Santos da Silva.
Problemas que têm tudo a ver com o mundo moderno, mas que envolvem valores bem conhecidos pelas gerações anteriores, como vaidade, amadurecimento, questões de autoestima e o sonho de ser reconhecido pelo grupo. Esses temas e tantos outros fazem parte da nova série da teledramaturgia da Record TV, Todas as Garotas em Mim, que estreia nesta terça-feira (07/05). “Você tem histórias de crianças, o universo adolescente, e muitas histórias no universo adulto. Então, é uma série para toda a família”, diz o diretor Rudi Lagemann.
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