Produção do canal aborda avanços no tratamento da doença de Parkinson
Especialidade médica inovadora, a medicina nuclear utiliza a tecnologia como recurso para suas aplicações. O assunto é examinado na edição inédita do Ciência é Tudo, programa que a TV Brasil exibe neste sábado (14), às 9h.
A produção também destaca uma pesquisa que pode ajudar no tratamento da doença de Parkinson. Outra pauta indica as ações transformadoras voltadas ao uso dos veículos elétricos no país. O Ciência é Tudo ainda revela a dinâmica dos pesquisadores brasileiros na Antártica.
Benefícios dos radiofármacos para a saúde
A primeira matéria aborda a medicina nuclear, explica o emprego dessa prática em prol dos pacientes e indica como o Brasil está posicionado neste setor. Entre outras informações, a atração mostra que o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) produz 85% dos radiofármacos consumidos no país.
A medicina nuclear utiliza quantidades reduzidas de certas substâncias radioativas, por intermédio dos chamados radiofármacos, para pesquisa, exames diagnósticos e tratamentos terapêuticos, além de auxiliar em algumas cirurgias.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), em território nacional existem 436 serviços relacionados à área e são realizados cerca de 2 milhões de procedimentos com radiofármacos. As substâncias do composto servem para tratar doenças como o câncer.
Recentemente foi inaugurado no IPEN um laboratório com equipamento denominado Snom - do inglês scanning near field optical microscopy. Esse microscópio óptico sub-nano a laser tem resolução que permite um alto nível de caracterização dos materiais analisados. Apenas outras duas instituições no mundo possuem um equipamento deste tipo.
Doença de Parkinson
A segunda reportagem desta edição do programa mostra um estudo realizado por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) que pode contribuir no tratamento e no combate ao mal de Parkinson e evitar a evolução da doença.
A enfermidade causa a morte ou a degeneração de células do cérebro, diminuindo a produção de dopamina e afetando o sistema nervoso central. Uma substância identificada pelos pesquisadores preveniu 60% da morte de células cerebrais em testes realizados em camundongos.
O Ciência é Tudo ainda traz as iniciativas inovadoras direcionadas ao desenvolvimento de veículos elétricos no país. Organização social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) une empresas e startups em projetos inovadores em eletromobilidade.
Apresentada por Waldecir de Oliveira, a produção da TV Brasil ainda conta com uma matéria especial que traça um panorama sobre as atividades que são desenvolvidas na rotina de trabalho dos pesquisadores brasileiros na Antártica.
Sobre o programa
Desde 2020, o Ciência é Tudo apresenta informações sobre a história da ciência, invenções do ser humano, curiosidades e reflexões sobre o impacto da ciência e da tecnologia no dia a dia das pessoas. Também aborda as novidades sobre investimentos e políticas públicas para fomento científico. O programa é uma parceria da TV Brasil com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Em sua segunda temporada, o programa está mais dinâmico e com novos quadros. O programa segue com a missão de promover divulgação científica e ajudar o telespectador a entender a ciência por trás dos fenômenos cotidianos.
Na primeira temporada, o programa se adaptou às necessidades impostas pela pandemia de Covid-19, e abordou diversos temas relacionados ao coronavírus, como as pesquisas para desenvolvimento de vacinas e equipamentos e a busca de tratamento adequado.
A ciência no cotidiano também inspirou episódios sobre biologia, física, química, matemática, engenharia, cinema e astronomia, entre outras áreas. E ainda, uma viagem ao Maranhão mostrou detalhes sobre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em operação desde 1989 para lançar foguetes.