Foto Carolina Amoedo |
EDIÇÃO INÉDITA VAI AO AR NA TERÇA-FEIRA (12/4), NA TV CULTURA, A PARTIR DAS 22H
Nesta terça-feira (12/4), no Provoca, Marcelo Tas conversa com a atriz Maria Fernanda Cândido, que estreia nos cinemas no dia 14 de abril, interpretando a bruxa brasileira Vicência Santos no filme Animais Fantásticos 3. Além de cinema, Maria Fernanda fala na entrevista sobre ser intensa, vida real, como é ter filhos adolescentes e como essa fase é horrível, e a importância de entender que as produções são um produto. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.
Ela comenta na edição que as pessoas acham que ela é zen, mas que não é bem assim. “Eu sou muito intensa e falava com minha família, filhos sobre tudo, todas as coisas, a comida, roupas, sabão de lavar roupa, detergente, e aí ninguém queria falar comigo”, conta.
Tas pergunta para a atriz quando ela olhou no espelho e falou: nossa eu não aguento uma mulher tão linda. E ela diz: “tá maluco? Jamais. Porque a gente não é isso. Aqui eu vim e tem uma história (...) depois saiu daqui a gente está lá, é o pé no botequim (...) criar filhos, viver, acordar, ganhar a vida (...) eu sou uma pessoa da vida real”, explica Maria Fernanda.
A ex-modelo diz que talvez tenha sido uma conquista ter conseguido conversar com os filhos adolescentes sem medo. “O pai e a mãe ficam nessa posição de ter uma opinião, ditar uma regra, e não precisa (...) deixa eles se aproximarem, chega perto do mundo deles e procura entender o que estão sentindo (...) trocar um pouco as experiências, sentimentos”, revela a atriz.
Ela comenta ainda que acha esse período da adolescência uma coisa horrível. “As pessoas deveriam dividir, compartilhar mais umas com as outras a verdade, que é muito difícil (...) é forte (...) eu ouço cada coisa, por exemplo: aqui é o meu quarto. Eu falo: não, é uma concessão que eu faço para você (...) tem que estar na ponta da língua”, conta.
Por fim, Maria Fernanda aborda sobre a importância de entender que as produções são um produto. “ É claro que eu não vou ser blaze (...) vou falar, essa novela é incrível, maravilhosa, adorei ter feito (...), mas olhe com lucidez, o que é isso, aonde está, é um produto, uma fronteira da indústria, do comércio e da arte. Mas é uma fronteira. Tem que ter essa visão”.