“O GNT está sempre em busca de histórias inspiradoras para contar. E com esse documentário não é diferente. É um privilégio para o canal dividir com o público a jornada de uma mulher tão potente como a Dona Jacira. Acredito que os nossos espectadores vão se emocionar e se conectar com a jornada dela”, conta Daniela Mignani, diretora do GNT.
Assim como diz uma das letras de seu filho Emicida, "é necessário voltar ao começo" e, no caso de Dona Jacira, a linha de partida foi reconhecer os sinais da sua intuição e da entidade que lhe guardava se conectando, assim, com a sua ancestralidade e dando início à uma jornada de autoconhecimento e enfrentamento do epistemicídio que demarcou sua trajetória de vida.
O documentário mostra como essas descobertas, questionamentos e conflitos transformaram a protagonista que, na infância era chamada de “Negrinha”, em “Dona Jacira”, ancestral detentora de tecnologias e saberes. Hoje, é mãe, avó, escritora, compositora, artista, poeta, artesã e dona de uma ampla horta, de onde saem muitos cheiros, sabores e curas.
Os ensinamentos de Dona Jacira, "mãe do mundo", não dizem respeito apenas aos seus quatro filhos, que são o seu legado em carne e osso. "Os legados são trocas. Eu deixo, mas eu também levo", resume.