Incentivo à atuação feminina na área científica também tem destaque
As novidades tecnológicas pautam as matérias apresentadas no programa Ciência é Tudo que a TV Brasil exibe neste sábado (12), às 9h30. A produção mostra a relação entre as histórias em quadrinhos e a ciência. Também apresenta um projeto que fomenta a participação feminina em áreas científicas.
A edição inédita desta semana explica como funciona um serviço de informação que é disponibilizado ao empreendedor. A série aborda uma pesquisa com inteligência artificial sobre a hanseníase. O estudo pode ajudar a identificar casos suspeitos da infecção.
A relação entre histórias em quadrinhos e ciência é um dos temas do programa da emissora pública. Apesar de algumas pessoas não levarem este meio de comunicação a sério, as HQs podem ser um importante recurso didático e ótima ferramenta para divulgação científica.
O conteúdo especial revela a contribuição que os quadrinhos oferecem à aprendizagem. A atração indica os benefícios desta prática desde a infância. O hábito pode consolidar o prazer das novas gerações em ler e buscar novos conhecimentos.
Presentes em plataformas digitais, livros, gibis e tirinhas de jornais, as histórias em quadrinhos consistem em instrumentos lúdicos. Algumas das vantagens são a leitura fácil e atrativa, o enredo com fatos sequencias com textos, balões e imagens, além da presença de personagens que facilitam a identificação.
O programa EstroGênias - Meninas na Ciência é outra novidade em pauta na telinha da TV Brasil. A iniciativa promove o estímulo ao envolvimento feminino em setores diversos. A proposta é dar oportunidade às jovens de se desenvolverem em segmentos como ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
É uma chance para o surgimento de novos talentos femininos em projetos que devem ser realizados coletivamente em equipes vinculadas a instituições de ensino. O compromisso busca fornecer recursos para organizações com fins educacionais que estejam alinhadas à causa.
Tecnologia para diagnóstico precoce da hanseníase
Em outra matéria, o Ciência é Tudo esclarece os objetivos do Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT). A parceria foi feita para atender às necessidades tecnológicas de empreendedores e de micro e pequenas empresas de todo o país.
O serviço busca aplicar o conhecimento gerado nas entidades de pesquisa para aprimorar processos e na melhoria da competitividade destes novos negócios. A divulgação do conhecimento tecnológico e a transferência de tecnologia são outras finalidades da solução para o público.
Ainda nesta edição, o programa apresentado por Waldecir de Oliveira na TV Brasil indica como uma inovação tecnológica tem potencial de ajudar na eliminação da hanseníase, uma das doenças mais antigas da humanidade. O atraso na detecção é um dos grandes desafios para erradicar a infecção.
Cientistas criaram um assistente de diagnóstico, baseado em inteligência artificial, que pode reconhecer pacientes com evidências da doença que é classificada como considerada negligenciada. A demora na identificação é prejudicial à saúde e agrava os casos.
Sobre o programa
Desde 2020, o Ciência é Tudo apresenta informações sobre a história da ciência, invenções do ser humano, curiosidades e reflexões sobre o impacto da ciência e da tecnologia no dia a dia das pessoas. Também aborda as novidades sobre investimentos e políticas públicas para fomento científico. O programa é uma parceria da TV Brasil com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Em sua segunda temporada, o programa está mais dinâmico e com novos quadros. O programa segue com a missão de promover divulgação científica e ajudar o telespectador a entender a ciência por trás dos fenômenos cotidianos.
Na primeira temporada, o programa se adaptou às necessidades impostas pela pandemia de Covid-19, e abordou diversos temas relacionados ao coronavírus, como as pesquisas para desenvolvimento de vacinas e equipamentos e a busca de tratamento adequado.
A ciência no cotidiano também inspirou episódios sobre biologia, física, química, matemática, engenharia, cinema e astronomia, entre outras áreas. E ainda, uma viagem ao Maranhão mostrou detalhes sobre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em operação desde 1989 para lançar foguetes.