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A EDIÇÃO VAI AO AR NESTE DOMINGO (6/2), NA TV CULTURA, COM APRESENTAÇÃO DE ATILIO BARI E CHRIS MAKSUD
Neste domingo (6/2), o Persona dá continuidade à sua temporada inédita, desta vez com o músico Lobão. Um dos grandes nomes do Rock Nacional, autor de hits como Me chama e Vida Louca Vida, além de escritor, o artista conversa com os apresentadores Chris Maksud e Atílio Bari. A atração vai ao ar a partir das 21h, na TV Cultura.
Lobão inicia a entrevista contando sobre a infância, em que se sentia sufocado pela mãe superprotetora. A relação fez com que o cantor desenvolvesse sua solitude e despertasse o gosto pela leitura. Nesse período, para ele, os instrumentos musicais foram os seus companheiros.
Junto aos apresentadores, o músico cai na risada ao relembrar os causos que viveu com Júlio Barroso, fundador da banda Gang 90 e as Absurdettes, onde atuou como baterista. A banda, assim como Ritchie, Lulu Santos, Marina Lima e Blitz, são considerados pelo cantor os pioneiros do Rock Brasileiro dos anos 80: "...essa primeira leva dos anos 80 foi, na verdade, a “Gang 90”, aí veio o Ritchie estourando — eu gravei o disco todo do “Menina Veneno” — o Lulu, a Marina… e a Blitz, que foi realmente o marco zero do mercado absorver de vez o que foi chamado Rock Brasil”.
O período em que o músico foi preso, no ano de 1987, foi questionado por Bari. Em tom jocoso, ele revela curiosidades como ter recusado pagar propina a autoridades, e ter virado uma espécie de sindico da cela em que passou três meses, no Rio de Janeiro.
A canção Me Chama, um de seus maiores sucessos, quase não foi gravada, confessou o artista. Foi graças a um amigo que o ouviu no momento que estava compondo, e o convenceu a gravar, que ela sobreviveu: "eu disse 'que isso, essa música é muito ruim, é vagabunda' e ele falou 'essa música aí vai fazer o maior sucesso...vai arrebentar!'", conta Lobão.
Nesta edição, o Persona conta ainda com depoimentos de Evandro Mesquita, Nasi, Claudio Tognolli e Luiz Carlini.