No Cinejornal de amanhã, dia 24, Simone Zuccolotto conversa com Alexandre Nero. O ator fala sobre seus projetos mais recentes e também do que está por vir no cinema, na televisão e na música. Nero está em cartaz nos cinemas com o filme "A Jaula", suspense que também conta com Chay Suede e Mariana Lima no elenco e marca a estreia de João Wainer na direção. A entrevista vai ao ar às 14h30, no Canal Brasil.
O trabalho mais recente de Alexandre Nero na televisão foi a novela "Nos Tempos do Imperador", em que ele deu vida ao vilão Tonico Rocha, e ele conta um pouco sobre seu personagem. "É muito divertido fazer um personagem como esse porque você não tem limites, pode fazer tudo. Tudo que está na entranha do ser humano de podre, de porco, você bota ali pra fora e vira o espelho da sociedade porca e podre que nós somos. O não ter limites é muito divertido quando estamos falando de ficção. O problema está quando você começa a perceber que tudo que você está tratando na ficção está acontecendo na realidade, essa é a grande tristeza".
Sobre o thriller psicológico "A Jaula", que estreou nos cinemas na última quinta, dia 17, o ator compartilha a missão do filme, além do entretenimento. "É um filme popular, mais pop mesmo, vem para o entretenimento. Acho que essa é a função do filme e, em uma segunda instância e com outras camadas, ele está ali para discutir uma coisa mais profunda, que é o limite da nossa sociedade, da barbárie, da civilização e do transbordamento humano. Eu acho que o filme se posiciona, nós nos posicionamos, a obra do João sempre se posicionou muito bem, não tem nada em cima do muro, mas eu acho que o filme não fala de um tempo. É óbvio que se faz um paralelo com o governo nefasto que nós vivemos hoje, com as pessoas ligadas a isso, com os absurdos que são falados e com os tempos que vivemos. Mas não podemos simplesmente resumir o filme a isso, acho que é superficial fulanizar ou simplesmente apontar dedos".
Entre os projetos futuros apontados, estão um filme e uma série, os dois ainda sem previsão de lançamento, e um álbum musical, que será lançado em abril. Gravado durante a pandemia e ainda sem título revelado, o disco conta com uma participação especial de Aldir Blanc, que faleceu antes da gravação chegar ao público. Nero comenta a felicidade que sente com o projeto. "O disco está lindo, finalmente vamos conseguir lançá-lo, agora depois de muito tempo finalizado. Está muito bacana, lindo, com clipes, produções audiovisuais lindas".
Cinejornal
Convidado: Alexandre Nero
Horário: Quinta, dia 24, às 14h30
Classificação: Livre